Jornalista responde às críticas por trabalhar vendendo comida: “Vergonha é roubar ou ser medíocre”.
Karla Villaroel, uma jovem jornalista boliviana, recebeu muitas críticas por vender alimentos nos fins de semana para ajudar sua irmã. Diante disso, ela disse:
“O que importa é a vontade de progredir”.
Ninguém merece ser discriminado e menosprezado por trabalhar decentemente.
Karla foi vítima de agressões virtuais e ataques a sua atitude de se colocar vulnerável nas ruas da sua cidade natal. Tudo isso porque além de seu trabalho como comunicadora, ela também decidiu vender alimentos para obter mais renda e ajudar a irmã.
Ao receber comentários depreciativos nas redes sociais, ela se encorajou e respondeu com muita dignidade que o trabalho que está fazendo não é nenhum pouco vergonhoso.
Karla Beahed Villaroel Vaca, foi fotografada na rua enquanto vendia produtos de café da manhã, que hoje, é a sua segunda ocupação e só o faz nos finais de semana.
Uma mulher a criticou por mensagem e perguntou se ela não tinha vergonha, na hora ela apenas escreveu que não tem vergonha e que não tem medo do sucesso, mais tarde por meio de sua conta no Facebook resolveu se pronunciar.
Em um post ela escreveu:
“NÃO ME DÁ VERGONHA, NÃO TENHO MEDO DO SUCESSO!
Assim respondi à senhora que me escreveu para gozar comigo por vender empadas e sanduíches nos fins de semana. Ela me disse de maneira OFENSIVA: o que aconteceu Karla, o jornalismo não te dá dinheiro, tão baixo você chegou? Você não tem vergonha?
Simplesmente ri e disse-lhe a frase que esta no começo deste texto. ☝🏼 ☝🏼
Eu sabia que não valia a pena e não preciso explicar mais nada.
Agora eu digo a vocês pois não, não é essa a questão, se dá dinheiro ou não. O que importa é a vontade de seguir em frente.
Vergonha é roubar, vergonha é ser medíocre por zombar da vontade que uma pessoa tem de seguir em frente buscando renda honrada com sacrifício, sem machucar ninguém e sem se meter na vida de ninguém. Isso é vergonha!
Amo meu trabalho 🎤🎥😍 sou orgulhosa de ser jornalista. Mas se há a possibilidade de fazer algo extra honestamente, então eu faço!”, escreveu Karla Beahed Villaroel Vaca junto a foto a baixo.
Foto: Karla Beahed Villaroel Vaca
Karla, que trabalha na Cadena A Red Nacional, sublinhou que adora o seu trabalho e que se houver possibilidade de fazer algo extra, honestamente, ela o fará. Em conversa com El Deber, ela revelou que a ideia de vender comida surgiu de visitar um lugar perto de sua casa durante um dia de reportagem e perceber a falta de negócios de alimentos na região.
Karla Beahed Villaroel Vaca
“Em uma das minhas coberturas nos postos de vacinação massivos, percebi que tinha muita gente e que de manhã não se vendia nada. Naquele dia cheguei em casa do trabalho para ajudar minha irmã e disse a ela que vendesse suas empanadas na Escola Militar de Engenharia, que fica a três quadras da minha casa. Aí ela me perguntou se eu tinha vergonha e eu disse que não, que faria um sanduíche”, contou a jornalista.
Karla Beahed Villaroel Vaca
Desde o que aconteceu, a jovem recebeu o apoio de muitas pessoas, e uma coisa que parecia ruim, um preconceito que deseja a desencorajar e humilhar, acabou a ajudando e a projetando mais longe do que ela imaginava chegar. Da Bolívia para o mundo! Parabéns Karla, a humildade é a melhor virtude que o ser humano pode conquistar.
*DA REDAÇÃO RH. Com informações UPSOCL.
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