É que eu seguia quieta, pelos porões do mundo, sem tocar no sal da terra, quase como espectadora da vida, observando os viventes e suas montanhas russas, como quem vê a beleza e não mergulha.
É que eu seguia camuflada, sentava na praça e meu olhar se perdia num ponto inexistente, sem piscar, desfocado, sem sentido, contemplando o nada. Respirava sem aparelhos, mas também sem esperanças.
É que eu seguia em meditação triste, como criança faminta que entendeu sua condição – não espera a morte e nem a vida.
É que eu estava perdida dentro de mim, e já não me importava em procurar saídas, eu parei, sentei, aceitei a perda como condição, fiquei nesse ponto, estática e detida.
Nos mapas deste mundo eu já não encontrava céus.
De olhos fechados eu sobrevivia.
Me tornei um templo para que a frágil vida de dentro fosse preservada.
Só que apareceu você, desfocado na minha aérea de visão restrita. Apareceu inexistente, como um vulto na paisagem. Insistente piscou raios de luz nas minhas pupilas mortas. Tantos tantos. Abriu um mapa feito só de saídas e todas eram azuis. Você abriu um livro na padaria. E disse que o amor existia. Você falou que não tinha medo. E eu aprendi a também não ter e, de repente, quis querer a vida. Você disse que ia me ensinar a filosofia de voar de mãos dadas.
Mas hoje sozinha, eu não sei dizer quando foi que minhas mãos se perderam das suas. Você deve ter me deixado quando viu que eu já sabia voar com minhas próprias pernas. Ou então, sem perceber, eu me distanciei de você para poder ir mais alto ainda.
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