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Tem horas que só Deus na causa, para nos dar força e paciência!

Um ano acaba e outro nasce, com um diferencial único: Não nos preparamos para ele e sim, fomos preparados com paciência.

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Fomos escolhidos como a geração premiada.

Diria até que foi uma gravidez não planejada, daquelas preparadas pelo destino.

Quando você encontra a paz que tanto precisava, você descobre o significado de viver com plenitude e nunca mais irá querer conviver rodeado de gente afetada, que se acha o dono do mundo.

Esse tipo de arrogância é o que mais se encontra por aí. Gente sem paciência, estressada com tudo!

A Era da superficialidade das aparências dita os esteriótipos mais aceitos pela sociedade e muitos se veem na obrigação de acompanha-los para ser incorporado no meio em que vivem.

Essa necessidade de seguir padrões além de chato, se torna uma canseira só, por exige um esforço demasiado de ser aquilo que não se é.

Diria até que sobrenatural.

Tem horas que só Deus na causa, para nos dar força e paciência suficiente para estar em meio a leões e cobras venenosas.

Você tenta acompanhar por não visualizar uma opção melhor. Caso contrário, estaria fadado ao fracasso ou ao isolamento social por completo.

Com o tempo acaba se acostumando com aquela realidade mais ou menos de uma vida morna e sem graça, onde a expectativa se mostra bem diferente da realidade, do falar uma coisa e agir de forma diversa, do ouvir as pessoas falando mal umas das outras pelas costas, fazendo pré julgamentos sem conhecimento de causa, bem como, reclamando de tudo e implicando com o jeito de ser um do outro.

Além de nunca estar satisfeito com nada daquilo que se tem, por achar que todo tanto é pouco.

A falta de amor-próprio condicionada acaba sendo contagiosa e isso só faz crescer a inveja, a ponto de querer e/ou tentar tirar o que o outro tem de melhor, ou até mesmo menosprezar, desfazendo das coisas conseguidas com esforço e dedicação; as intrigas, as fofocas, as picuinhas, a falsidade, as manipulações, a mentira…

É normal do ser humano se adaptar ao meio em que se vive como modo de sobrevivência, bem como não gostar das incertezas. Mas, será que vale a pena permanecer nas certezas, que corrompem, distorcem e intoxicam?

A zona de conforto nem sempre é boa e muitas vezes tentamos tampar o sol com a peneira e mal paramos para perceber que é em vão.

O ano de 2020 foi bem difícil em vários aspectos e em pouco tempo houve uma agitação que influenciou a vida de todos.

Ninguém está inteiramente feliz, principalmente vendo tanto sofrimento ao redor, fruto de tanta insegurança.

Parece até que estamos anestesiados num estado entre o estar vivo e morto. Por onde vamos, percebemos algo de estranho no ar.

É esquisito! Não dá para descrever.

O que não tem faltado são os questionamentos que estão vindo à tona e que forçaram a cabeça a pensar em tudo, principalmente naquilo que não vinha andando nada bem e que estava sendo empurrado com a barriga a tempos pelo comodismo do tanto faz e do tanto fez que não levava a lugar algum, a não ser ao acostumar do martírio camuflado.

Precisou de uma onda gigante, que levou todo mundo para uma ilha perdida onde o isolamento se fez presente em massa e o preço a pagar foi tão alto que percebeu-se o valor alto da liberdade, que não tem preço.

Não apenas da liberdade do ir e vir, perdida em virtude do isolamento social, mas principalmente da liberdade do ser o eu mesmo independentemente de quaisquer ditames sociais que vinha escravizando a séculos.

Um ano transformador que entrará como marco na história, pelas inovações tecnológicas trazidas, que se anteciparam, mas especialmente pela descontaminação no modo de pensar e agir, em virtude da obrigatoriedade do aceitar e o mergulho profundo para dentro de si próprio, que fez com que aflorasse o ressignificado de várias coisas, dentre elas a riqueza.

Descobrimos o tão pobres de espírito estávamos sendo e o seu reconhecimento será a chave para abrir novos horizontes.

Pudemos descobrir coisas óbvias de grande valia que estavam perdendo a força e o valor no emaranhado confuso onde estávamos, onde o estar perdido era o normal.

Descobertas fantásticas foram feitas, tais como sentir-se bem a partir de coisas que outrora acharíamos bobas; sentir paz restringindo o convívio social para apenas o mínimo; o ver o serviço render mais, trabalhando home-office.

Acho que podemos perceber uma melhora na qualidade de vida.

O tempo e o espaço físico foram aproveitados melhor.

De maneira satisfatória, apesar de todos os pesares.

Quem não se sentiu bem estando mais perto de quem realmente importa?

Quem não se sentiu mais útil utilizando melhor o tempo a seu favor, fazendo apenas o que realmente importa e é necessário?

Quem não se sentiu melhor estando fora de ambientes contaminados pela discórdia e pela fofoca?

Quem não se sentiu melhor afastado de pessoas que nada acrescentava?

Quem não se sentiu melhor usando roupas práticas e confortáveis?

Quem não sentiu livramento de pessoas nada a ver?

Quem não descobriu maneiras diferentes de viver e aproveitar a vida?

Quem não aprendeu a fazer compras on line?

Quem não reaprendeu um novo método de trabalho?

Quem teve que aprender a ter paciência?

Acredito que todos nós, não é mesmo?

Em 2020 fomos forçados a ser fortes e verdadeiramente livres de pré conceitos.

Aprendemos e muito em muito pouco tempo, aprendemos a ter paciência, a esperar, a esperançar, pois estávamos sendo preparados para algo novo e imensamente melhor do que o cárcere que nos aprisionou, para que 2021 pudesse realmente ser novo, reciclado, cheio de valores.

Reaprendemos a viver, sendo verdadeiramente felizes com tudo o que temos, como saúde, família, paz, serenidade, bem-estar, que são nossa maior riqueza, e não com aquilo que nossa pequenez queria, não tinha e nos fazia frustrar.

Que possamos renascer juntamente com o Ano Novo sendo nós mesmos, com paciência, nos amando e amando ao próximo, pois esse é o maior ensinamento do nosso mestre.

Esse é o segredo para uma vida plena.

Simples, não é mesmo?

É o que sacia.

Feliz Ano Novo!

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Idelma da Costa

Idelma da Costa, Bacharel em Direito, Pós Graduada em Direito Processual, Gerente Judicial (TJMG), escritora dos livros Apagão, o passo para a superação e O mundo não gira, capota. Tem sido classificada em concursos literários a nível nacional e internacional com suas poesias e contos. Participou como autora convidada do FliAraxá 2018 e 2019 e da Flid 2018.

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