Culpa, julga, aponta o dedo, critica, menospreza… Quando aquele que amamos não se responsabiliza por nada e nos culpa por tudo, o que podemos fazer?

É dentro de casa que vivenciamos os maiores conflitos e desafios da nossa vida. Mesmo que alguns tenham a “sorte” de terem nascido em uma família incentivadora e amorosa, milhares de pessoas não receberam essa graça, e estão a todo momento, tendo que lidar com discussões, conflitos, e confrontos a respeito da culpabilidade das situações.

Muitas pessoas não conseguem assumir a sua parcela de responsabilidade diante da vida e preferem jogar o a culpa no colo dos outros. Elas sempre estão procurando um culpado para tudo.

O discurso é mais ou menos esse: “Quem colocou isso aqui?”, “Quem fez isso?”, “Quem escolheu isso”, “quem decidiu por aquilo”, “quem permitiu que isso acontecesse?”

Elas sentem a necessidade de encontrar um culpado, mas não conseguem admitir os próprios erros e não se responsabiliza por nada. Parece que encontrar um culpado as faz sentir melhor.

Elas estão em todos os lugares, no trabalho, na figura de uma mãe autocrítica e manipuladora, de um pai insensível e machista, de um companheiro ou companheira irresponsável, de um filho (a) dependente e por aí vai…

O fato é que Deus nunca manda algo mais pesado do que podemos carregar, portanto, não devemos julgar essas pessoas por agirem assim, elas apenas reproduzem o que vivenciaram na infância, durante a vida e suas experiências, simplesmente porque não existem culpados, existem lições que precisam ser aprendidas entre as partes envolvidas e existem comportamentos inadequados que precisam ser trabalhados com autoconhecimento e amor.

O problema começa, justamente, quando olhamos para o fato, ou seja, para essa relação que travamos, como um fardo. Esse é um claro sinal de falta de sabedoria.

Culpar o outro pela lição que não se quer aprender é vitimismo. É negar o fluxo da vida que é de crescimento e evolução constantes.

Quando o outro não tem consciência de si, ele aponta o erro em você!

Não permita! Imponha limites claros e tenha uma postura firme, porém amorosas, com essas pessoas!

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Ajuda muito não reagir às provocações e investidas e, cancelar a intenção de culpabilidade desde a sua origem!

Devemos sim, manifestar a nossa insatisfação com o ato do outro, mas nunca apontando o dedo para ele, o acusando, e sim, nos voltando para o nosso próprio comportamento e nos perguntando como podemos melhorar a nossa vibração interior para não permitir que isso nos atinja e para bloquear as investidas futuras e por que não, erradicar a energia que se desviou e acredita em inverdades a respeito do propósito de Deus.

Se levamos para o pessoal, acabamos absorvendo para nós as energias nocivas que estão sendo alimentadas pelo outro ao nos culpar, e que acreditamos não terem sido causadas por nós!

Acontece que, se essa pessoa que nos culpa ou que culpamos convive com a gente, um sentido de aprendizado existe, e essa lição precisa ser aprendida pela alma. Precisamos nos permitir aprender. Assim que a lição é aprendida tudo se modifica para melhor, as relações se pacificam, e tudo se transforma positivamente.

Por isso mesmo é tão importante vigiar, orar e refletir diante das relações pessoais mais complicadas que vivenciamos!

Reagir negativamente e de forma impetuosa só te colocará em uma vibração semelhante à de quem te julgou e culpou!

A solução

Sempre que alguém, seja quem for, quiser jogar em você toda a responsabilidade pela dor e frustração que ela sente, ou porque não consegue olhar para si mesmo, ou porque não quer assumir a parte que lhe cabe, e insiste em levantar o problema em vez de trazer as soluções, apontar erros, se vitimizar, como se ela fosse a pessoa mais injustiçada do mundo, precisamos, imediatamente, sintonizar na frequência do amor verdadeiro.

Não se entregue a “contrainteligência”

O Universo é inteiramente dual, só o que existe é a perfeita harmonia entre a inteligência divina e a contrainteligência em uma dança invisível porém, percebível.

Se não conseguimos acessar o amor verdadeiro e focamos no contrário, nos deixamos controlar pela “contrainteligência” que se apega ao ego e a materialidade dos prazeres imediatos. Ou seja, se ficarmos insistindo para que o outro seja exatamente do jeito que desejamos e não nos aplicamos em aprender as lições que essa relação nos traz, se tentarmos mudar o outro a força, com manipulações e vitimizações chegará um ponto em que o rancor nos consumirá e nos sentiremos esgotados emocionalmente.

Se sentir injustiçado pelo outro não é de todo ruim, entenda:

Esse sentimento nos motiva a buscar por justiça! E isso é bom! Mas precisamos lembrar que a justiça passa pelo crivo da consciência de quem julga!

Portanto, procure expandir a sua consciência! Quanto mais expandida ela for, mais responsável você se tornará, e mais seguro se sentirá.

Procure não julgar o outro, nem culpar, mesmo que a sua razão diga que a culpa é dele, tente tirar a lição do ocorrido. Respire fundo e tenha misericórdia!

Não exija perfeição de ninguém, nem mesmo de você. Estamos aqui e seremos sempre eternos aprendizes!

Se você busca a perfeição no outro é bem provável que você também exija demais de si mesmo, e esse comportamento leva a um desgaste não só da relação, mas da sua própria saúde física e mental.

O poder da misericórdia

A misericórdia também nos permite nos afastar emocionalmente e fisicamente de quem nos faz mal, mesmo dizendo que quer o nosso bem!

Não acredite que é necessário permanecer ao lado de quem ainda está inconsciente para a necessidade de evoluir, que acusa, julga, e não quer refletir sobre si!

Não é preciso!

O amor está em tudo, em todos os lugares, e podemos enviá-lo a distância facilmente.

Podemos ajudar essas pessoas que ainda insistem em culpar, julgar, e a nós mesmos quando fazemos isso, e não conseguimos olhar para os nossos comportamentos inconscientes, enviando amor de onde estivermos e agindo positivamente todas às vezes que elas nos procurarem!

Aos poucos, a bomba que elas alimentam não terá mais você como alvo, simplesmente porque você terá saído do radar! E se somos nós que programamos a bomba, podemos “desprogramar”. Basta que digitemos o código certo.

O sentimento de culpa inviabiliza a harmonia das nossas relações. Quando a gente culpa o outro ou a nós mesmos, a gente se distancia da verdade do amor.

Pare de culpar e julgar! Busque uma compreensão mais profunda!

Experimente fazer esse movimento de amor e depois me conta o que aconteceu!

*DA REDAÇÃO RH. Texto de Iara Fonseca, jornalista, escritora, editora de conteúdo dos portais Resiliência Humana, Seu Amigo Guru, Homem na Prática e Taróloga. Para agendar uma consulta de Tarô Espiritual com a Iara, mande um direct para @ESCRITORAIARAFONSECA

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Jornalista, escritora, editora chefe e criadora de conteúdo dos portais RESILIÊNCIA HUMANA, SEU AMIGO GURU e HOMEM NA PRÁTICA. Neurocoaching e Mestre em Tarot. Para contratação de criação de conteúdo, agendamento de consultas e atendimentos online entrem em contato por direct no Instagram @escritoraiarafonseca .