Por: Super Interessante
O Irlandês, dirigido por Martin Scorsese e com Robert De Niro, Al Pacino, Joe Pesci e Harvey Keitel no elenco, estreou hoje (dia 27) no Netflix. O filme tem gerado grande expectativa, tanto pelo elenco quanto pela polêmica envolvendo Scorsese, que recentemente afirmou que filmes de superheróis “não são cinema”.
Forte concorrente para o Oscar e o Globo de Ouro, O Irlandês é um projeto antigo do diretor de Taxi Driver e Os Bons Companheiros: Scorsese anunciou o longa em 2014, mas já revelou que ele estava em seus planos há pelo menos uma década.
Veja o trailer abaixo – e confira cinco coisas que você precisa saber antes de ligar a TV e começar a ver o filme.
O filme de gângster (uma especialidade do diretor) é inspirado no livro I Heard You Paint Houses, de Charles Brandt, que narra a história real de Frank “O Irlandês” Sheeran (De Niro), veterano da 2ª Guerra Mundial acusado de envolvimento com a máfia.
A história abordará um dos crimes mais emblemáticos dos EUA: o desaparecimento do líder sindical Jimmy Hoffa (Pacino). A intenção de Scorsese é retratar três décadas de relacionamento entre ele e Frank, acusado de ter se envolvido com o assassinato de Hoffa. A história de Hoffa é bem conhecida na terra do Tio Sam – o crime, até hoje, não foi elucidado. Hoffa virou sindicalista em 1930 e, algumas décadas depois, tornou-se a mais importante figura do movimento por lá.
Com o apoio dos trabalhadores, Hoffa se tornou uma figura influente, mas mantinha relações complicadas com a máfia. Tudo culmina com sua morte em 1975, e o fato de que ninguém conseguiu encontrar o lugar onde seu corpo foi enterrado só ajuda a aumentar o imaginário popular em torno do caso.
…mas não é o primeiro a abordá-los
A história de Hoffa, vale mencionar, já rendeu um filme em 1992. O ator Jack Nicholson estrelou Hoffa como o líder sindicalista que, olha só, nasceu no Brasil – ou quase isso. Ele nasceu em 1913 em Brazil, uma pequena cidade em Indiana, estado dos EUA.
3 horas e 30 minutos. Pois é. O Irlandês supera com folga outros longas de grande duração da carreira do diretor: Gangues de Nova York (2h 48min), O Lobo de Wall Street (3h), Cassino (2h58min) e A Última Tentação de Cristo (2h44min). Caso você queira comparar com o restante dos filmes de Scorsese, o Google dá a resposta.
Com a estreia mundial do filme, as tais três horas e meia viralizaram no Twitter, e o que começou com uma piada logo virou uma discussão cinéfila, sobre até que ponto é o.k. pausar o filme quando necessário.
US$ 175 milhões foi o orçamento do filme. O valor inicial era menor, US$ 125 milhões, mas a conta inflou durante a produção. A quantia não só supera os filmes anteriores de Scorsese, mas ultrapassa também blockbusters de ação e aventura, como Homem-Aranha: Longe de Casa (US$ 160 milhões) e Godzilla 2: Rei dos Monstros (US$ 170 milhões).
É o mesmo valor que o diretor Steven Spielberg usou para fazer Jogador Número 1, em 2017. Mas por que foi necessário gastar tanto dinheiro? Além do elenco estrelado, o ambicioso projeto de Scorsese usa a técnica de rejuvenescimento facial em De Niro e cia. para que os atores principais fiquem mais jovens digitalmente para retratar as quatro décadas de história.
O método, conhecido na indústria de efeitos visuais como de-aging, foi elogiado pela riqueza de detalhes – e pela sutileza também. A Netflix costuma exibir seus filmes em 4K, resolução que é o quádruplo da comum e, mesmo assim, a “maquiagem” digital não ficou com cara de artificial. Para isso, Scorsese contou com o trabalho da Industrial Light&Magic, empresa de efeitos especiais fundada nos anos 1970 por George Lucas, criador de Star Wars.
Pode parecer estranho, mas mesmo com décadas de experiência nas costas, é a primeira vez que todos os quatro trabalham juntos. É a primeira vez, também, que Al Pacino foi dirigido por Scorsese. No caso de Joe Pesci, foi preciso insistir dezenas de vezes para que ele largasse a aposentadoria e se juntasse ao elenco.
Mas isso não quer dizer que, ao longo da carreira, eles não tenham feito parcerias entre si. Neste infográfico, a SUPER destrinchou todas elas: O Irlandês será o nono filme de Scorsese ao lado de Robert De Niro, que não atua em obras do diretor desde Cassino, de 1995. De acordo com o ator, o longa da Netflix é uma espécie de “acerto de contas” entre eles.
Apesar da estreia mundial pela internet, é provável que você conheça alguém que tenha visto O Irlandês em uma sala de cinema. Acontece que isso é um requisito para concorrer ao Oscar. Segundo as regras da Academia, para ser elegível à premiação, o filme precisa permanecer em cartaz por algumas semanas em cidades pré-determinadas.
No fim das contas, o filme estreou nos EUA em oito salas, em Nova York e Los Angeles, além de mais algumas salas independentes pelo país, provocando uma briga com as grandes redes de cinema, que esperavam faturar com a atração. No Brasil, o longa estreou em 19 salas no dia 14 de novembro.
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