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Certas pessoas devem ficar lá onde as conhecemos: no passado

As pessoas que decepcionam e fazem doer, devem apenas ficar, quando muito, como uma lembrança do que não queremos mais, uma lembrança distante, de um passado descartável.

Muitas pessoas passarão pelas nossas vidas, mas poucas ficarão de verdade. Existem amigos para uma vida toda, amigos para momentos específicos e amigos que o tempo e a saudade levam. Algumas delas, por mais que desejemos, não poderão permanecer em nossas vidas; já outras, teremos que fazer de tudo para expulsá-las de perto de nós. É desse jeito.

Infelizmente, muita gente é movida por interesse, apenas se aproximando de quem possa lhe oferecer algo em troca, algo que atenda às suas necessidades materiais e de status, por exemplo. Poderemos estar apenas servindo como peças de xadrez nas mãos de certos indivíduos que nos descartarão, assim que tivermos atingido o propósito deles, assim que não tivermos mais serventia alguma.

Nós nos enganamos muito com quem chega a nossas vidas, principalmente porque costumamos julgar o coração dos outros de acordo com o ritmo de nossos corações. É assim que a gente se estrepa, é assim que a gente se machuca com decepções em relação a quem julgávamos o oposto do que acaba por se mostrar. A gente confia, a gente se abre, a gente se doa e, de repente, o outro usa o nosso melhor da pior forma possível e contra nós mesmos.

Esses tombos serão inevitáveis na vida de todos nós. Uma ou outra hora, acabaremos nos deparando com uma faceta inesperadamente negativa das pessoas e o mundo parecerá desabar sobre nossas cabeças. Caberá somente a nós aprender com aquilo tudo e reunir forças para que erros como aquele não mais se repitam, para que não tragamos para nossas vidas quem não compartilha, não soma, não agrega, não ama.

Por essa razão é que devemos valorizar ainda mais as pessoas que ficam em nossas vidas com verdade e afeição sincera, sem cobranças, sem melindres, com um único interesse: partilhar amor verdadeiro. As demais, aquelas que decepcionam e fazem doer, que fiquem apenas, quando muito, como uma lembrança do que não queremos mais, uma lembrança distante, de um passado descartável.

Prof. Marcel Camargo

Graduado em Letras e Mestre em "História, Filosofia e Educação" pela Unicamp/SP, atua como Supervisor de Ensino e como Professor Universitário e de Educação Básica. É apaixonado por leituras, filmes, músicas, chocolate e pela família.

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