Recentemente, no Reino Unido, um caso inusitado de bullying no ambiente de trabalho vem chamando a atenção.
A enfermeira odontológica, Maureen Howieson, de 64 anos recebeu uma indenização superior a £25 mil (cerca de R$183 mil) depois de sofrer constrangimentos constantes por parte de uma colega, incluindo gestos não verbais como o simples “rolar de olhos”.
Com mais de quatro décadas de experiência, Maureen Howieson atuava principalmente na recepção de uma clínica odontológica em Edimburgo devido a problemas de saúde. No entanto, sua rotina mudou após a chegada de uma nova terapeuta dental, Jisna Iqbal, que teria começado a desrespeitá-la de forma recorrente.
De acordo com os documentos apresentados no tribunal, sua colega se recusava a realizar as suas tarefas determinadas e adotava comportamentos hostis. Entre eles, estava o ato repetitivo de revirar os olhos sempre que a vítima falava, gesto considerado ofensivo e humilhante.
O juiz responsável pelo caso destacou que a clínica tinha conhecimento da situação, mas não tomou medidas para proteger a funcionária. O ambiente de trabalho foi descrito como “hostil e insustentável”, levando a enfermeira a sofrer crises de ansiedade e, eventualmente, pedir demissão.
A indenização de £25.254 (cerca de R$185 mil) foi concedida por danos emocionais, quebra contratual e falta de ação da empresa diante das denúncias.
De acordo com especialistas, o assédio moral não se limita a insultos diretos ou agressões verbais. Gestos como olhares de desprezo, sarcasmo constante e exclusão social podem impactar a saúde emocional de um trabalhador.
Esses comportamentos repetidos geram estresse, ansiedade e até afastamentos médicos.
O National Bullying Helpline, instituição que atua no Reino Unido, lembra que o empregador tem dever legal de oferecer um ambiente seguro e livre de intimidação. A negligência nesse aspecto pode resultar em processos trabalhistas e prejuízos financeiros para as empresas.
Para os trabalhadores, o caso serve de alerta: bullying no trabalho não deve ser normalizado. Procurar apoio jurídico ou psicológico é um passo essencial para preservar a saúde e garantir direitos.
Imagem de Capa: Arquivo Pessoal
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