No famoso templo de Delfos, construído em homenagem a Apolo, deus grego do sol, da beleza e da harmonia, estava inscrita a máxima «conhece-te a ti mesmo e conhecerás os deuses e o universo». Esta simples frase está repleta de sabedoria, pois não há viagem mais bonita do que aquela que fazemos ao interior de nós mesmos. Resta saber se temos a coragem de percorrer esse misterioso labirinto.
Por vezes inventamos viagens alucinantes que nos tiram o foco de nós próprios, só para não nos enfrentarmos. Às vezes inventamos viagens a lugares distantes e exóticos; outras vezes fazemos pequenas viagens a locais mais perto ou vamos simplesmente passear até ali ao lado. Não importa se fica ao lado, à frente, atrás, em cima ou em baixo… quase sempre tudo o que é exterior a nós merece uma investida da nossa parte. Olhar para dentro? Não, obrigada. Dá muito trabalho! No entanto, é a viagem mais acessível e deliciosa que a vida nos dá.
Como podemos nós negligenciar quem somos de verdade? Já fizeste essa pergunta a ti mesmo? Quem és tu de verdade? És apenas mais um ser humano, que vive mecanicamente, em piloto automático, e que tenta responder às exigências da sociedade e das suas regras? Ou és antes um ser espiritual que acumula sucessivas experiências para escalar a pirâmide cristalina da evolução? Olhar para dentro, ver o que temos de melhorar e de abandonar para ascendermos é uma empreitada que requer perseverança e dedicação.
Por vezes é como se percorrêssemos um labirinto dentro de nós, com caminhos que não levam a lado nenhum e que nos obrigam a retroceder para voltarmos a avançar. Viajar ao nosso interior exige muita paciência e compaixão para connosco mesmos, na medida em que passamos a reconhecer a nossa imperfeição e assumimos as sombras que não queríamos despertar ou desvendar. Estarei a ser sincero comigo mesmo? O que realmente quero para a minha vida? Que mentiras conto a mim mesmo?
Há questões que são dolorosas e que, obviamente, vão fazer eco em respostas ainda mais dolorosas. Fazer uma viagem ao interior do nosso ser deve ser uma constante ao longo da vida, pois ao nos analisarmos e ao nosso percurso estamos a refletir sobre a nossa conduta, a nossa personalidade, a nossa verdadeira essência que, no fundo, só quer ser feliz. Viajar até cá dentro é aprender a ouvir a nossa voz interior, a nossa intuição que nos guia pelo caminho certo, ainda que por vezes esse caminho não seja fácil e nos traga sofrimento.
Será que te conheces a ti mesmo? Se nós nos surpreendemos muitas vezes com as nossas próprias atitudes, como podemos conhecer o outro? Por que é que nos desiludimos tanto quando achávamos que conhecíamos aquela pessoa em particular e afinal não era bem assim? Pois é, talvez ela também se tenha surpreendido a ela mesma, já que nem sempre agimos segundo a nossa verdade. O que acontece é que tudo é impermanente, tal como os nossos pensamentos, emoções, sentimentos e ações. Portanto, o desafio de nos conhecermos fica ainda maior. Além disso, a vida obriga-nos a usarmos máscaras constantemente para sermos aceites na sociedade. Mas será que tem que ser sempre assim?
A verdade é que quando decidimos aprender a conhecer-nos, estamos a comprometer-nos com uma escolha que pode durar a vida toda. Por sermos imperfeitos e em constante mudança, jamais poderemos dizer que conhecemos tudo em nós, muito menos podemos esperar conhecer o outro sem que nos surpreendamos. Antes de mais, aprende a conhecer-te primeiro, com sinceridade e transparência. Sê fiel a ti mesmo e verdadeiro com os teus desejos, pensamentos e ações. Tu tens a chave do teu labirinto, a solução para te encontrares contigo mesmo e te reconectares à Unidade do AMOR.
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