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Ser rico é diferente de ter dinheiro

Muitas pessoas buscam a felicidade e a realização pessoal usando caminhos palpáveis, como se os bens materiais fossem a condição para uma vida livre e abundante.

Cada um de nós tem a sua definição de riqueza. Para mim, por exemplo, a riqueza está mais relacionada às pessoas que amamos, ao conhecimento que adquirimos e aos sonhos que temos do que à riqueza material. Mas, para outros, a quantia disponível na conta é a base para uma vida completa.

As pessoas mais ricas que conheço priorizam o convívio e os momentos e não o montante de dinheiro juntado no fim do mês. Para elas, os vários boletos a pagar, os compromissos de última hora e o dinheiro que acaba antes do mês não são motivos de tristeza. Elas sabem que o valor das coisas não estão etiquetadas com os preços e sim com os sentimentos que proporcionam na vida.

As pessoas verdadeiramente ricas são aquelas que não precisam de dinheiro para serem felizes; não precisam de aplicações financeiras para serem gentis, não precisam ter um carro zero a cada ano para impressionar os amigos. Pessoas felizes são desapegadas do “ter” e apegadas ao “ser”.

Já presenciei muita gente considerada “rica”, ostentando viagens, carros e casas, mas não sabendo nada sobre como viver em paz. Isso me lembra até a famosa frase de Drummond que dizia que: “o cofre do banco contém apenas dinheiro; frustra-se quem pensar que lá encontrará riqueza”.

Claro que não se preocupar com dinheiro e ter o suficiente para bancar todos os sonhos deve ser sensacional, mas isso não é parâmetro para a felicidade e o motivo é simples: o ser humano é movido à conquistas e objetivos, então, todas as coisas que são possíveis de consumo (compra) só têm valor até que ele consiga tê-las. Depois de conquistado, o encanto acaba e novos objetos de consumo aparecem.

Pessoas ricas estão cheias de contas para pagar, não trocam de carro todo ano e não se preocupam com roupas de marca. Pessoas ricas sabem que nada paga uma risada gostosa, um amor companheiro e uma vida livre de preconceitos.

Sejamos realistas: de que importa economizar no cafezinho com os amigos e ser infeliz o resto do dia? O que importa ter dinheiro na conta se a vida está vazia de pessoas felizes? Do que adianta fazer a viagem dos sonhos se não tem companhias agradáveis para isso? Como dizia Voltaire: “todas as grandezas do mundo não valem um bom amigo”.

De forma bem objetiva: as pessoas, verdadeiramente ricas, são as que mais têm conta para pagar, as que matam um leão por dia para sobreviver e as que sabem que nem todo salário é suficiente, mas que, mesmo assim, são felizes e fazem das dores oportunidades de serem cada vez melhores.

Pamela Camocardi

A literatura vista por vários ângulos e apresentada de forma bem diferente.

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