Quem carrega pesos demais uma hora empaca.

Parecia confortável, eu pensava que dava conta, mas com o tempo, a carga extra foi ficando pesada demais…

Olhei pra mim e senti pena do que eu tinha feito da minha vida. Só consegui transformar pena em compaixão quando decidi soltar a preocupação com tudo o que eu não podia mudar. Nesse momento, enxerguei a verdade: a minha responsabilidade é com a minha própria evolução.

Esse entendimento chegou em um dia como os outros, onde eu estava dominada pelo medo, pela tristeza e pela raiva. Orei pedindo orientação e guiança espiritual para que eu pudesse superar a dor que me dominava. Pedi misericórdia e recebi uma mensagem simples, porém, extremamente poderosa:

“Faça por você e deixe que os outros andem com suas próprias pernas!”.

Ao ouvir essa mensagem vinda diretamente da fonte amorosa, consegui aceitar que eu não posso salvar o mundo, apenas posso cuidar de mim mesma, da minha própria reforma íntima.

Desse dia em diante, a vida ficou mais leve e eu comecei a priorizar coisas essenciais que havia abandonado para cuidar de assuntos que não eram meus.

Percebi que a minha vontade de carregar os pesos dos outros era fruto das minhas carências interiores, da minha vaidade, da necessidade de ser aceita e amada pelos outros, justamente porque eu ainda não conseguia me amar.

Mas assim que acatei a determinação espiritual de que os problemas que não eram meus deveriam ser deixados para quem os criou resolver, eu entendi que querer ajudar quem não quer ser ajudado era resultado da minha arrôgancia e não da minha bondade.

Só quando passei a focar em mim, em desenvolver as minhas habilidades, competências e talentos, a atender as minhas necessidades, mas principalmente, em conhecer quais são essas necessidades que pude me libertar desses pesos que carreguei por tantos anos.

E em um lampejo de sabedoria, percebi que essa decisão não era egoísmo, era apenas uma demonstração de afeto por mim mesma, era uma escolha consciente de priorizar a minha saúde mental, emocional e física. Com isso, pude voltar a enxergar a beleza da vida e as bençãos que existe nela.

Enquanto escolhi carregar os pesos dos outros, me desviei do meu propósito divino porque quem escolhia continuar carregando toda aquela carga era a minha vaidade que me dizia:

“Você é mais forte e tem mais condições de resolver esse problema”. E quanto mais eu fazia isso, mais pesada eu me sentia.

O fato é que, essa percepção era apenas uma sombra da minha personalidade que tentava me colocar como alguém superior, coisa que, absolutamente, eu não era e não sou.

Assim que me coloquei no meu lugar com humildade, e confiei que cada um sabe exatamente o que é melhor para si, pude caminhar meus passos com mais leveza e reintegrar a minha verdadeira natureza. Você nem pode imaginar o quanto esse entendimento mudou a minha vida completamente… para melhor.

Hoje caminho mais leve porque sei que nenhum fruto cai do pé se não estiver maduro ou podre.

Experimente!

*DA REDAÇÃO RH. Texto de Iara Fonseca, jornalista, escritora, editora de conteúdo dos portais Resiliência Humana, Seu Amigo Guru, Homem na Prática, Mestre em Tarôt e facilitadora do método AUTOEXPANSÃO.

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Jornalista, escritora, editora chefe e criadora de conteúdo dos portais RESILIÊNCIA HUMANA, SEU AMIGO GURU e HOMEM NA PRÁTICA. Neurocoaching e Mestre em Tarot. Para contratação de criação de conteúdo, agendamento de consultas e atendimentos online entrem em contato por direct no Instagram @escritoraiarafonseca .