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Quantas vezes você esperou que ele (a) o (a) procurasse? Como esquecer e seguir em frente?

Será que é possível esquecer um amor? Quantas vezes você esperou que ele (a) a (o) procurasse?

Já me perguntaram inúmeras vezes qual é o segredo para superar um amor. Será que é possível esquecer? Ou colocamos na última gaveta do armário e deixamos empoeirar?

Dessa forma, estaremos apenas ignorando sua existência, para não lembrarmos o quanto é dolorido. É um assunto bastante complexo, porém existem fases clichês pelas quais todos nós precisamos passar…

1. A negação
O momento delicado onde a emoção domina 100% a razão. Onde o mundo pode desabar, mas desejaremos somente aquele amor ao nosso lado. Perdoamos todos aqueles erros, que eram irreparáveis, para não vivermos sem. É difícil aceitar que o sentimento é romantizado e já excedeu o limite de validade. Que embora estejamos com fome, o amor sofre um distúrbio alimentar.

2. A raiva
Queremos compartilhar o sofrimento com o outro. É desesperador sentir a agonia do desprezo e da falta de reciprocidade. Nós nos arrependemos por aquela chance dada, por cada minuto que passamos juntos, pelo tempo perdido, mas agradecemos pela tristeza que agora nos faz enxergar a verdade e amadurecermos com ela.

3. As promessas
Não conseguimos, sequer, imaginar mais ninguém em nossas vidas. Culpamos a nós mesmos pela entrega, por tudo o que fizemos pelo outro. É a hora ideal para abandonar as promessas, que ficarão apenas em palavras, e substituir cada uma delas em um único amor – o próprio.

4. A aceitação
Cair em si e perceber que o “nós” não existe mais, morreu, mas que é necessário continuar. Mesmo aos trancos e barrancos, até que tudo se estabilize novamente. Parar de se enganar que podemos fazer a parte do outro, nunca poderemos. É preciso mãos, fortemente, entrelaçadas para segurar cada lado da corda, quando não há cumplicidade, não existe relacionamento.

Ou seja, não existe um manual de instruções para remendar um coração partido. Precisamos sentir cada ferida antes que ela sare, desde o sangramento até a cicatrização. Sofrer não é um fardo. As fases ensinam tudo o que é passageiro, também trazem coisas que podem ser eternizadas.

Aproveite cada oportunidade como se fosse a última, tentando focar sempre no lado bom. Ignore o negativismo, a maldade, os pensamentos ruins.

Entender, por fim, que viver é um ciclo onde as pessoas permanecem o tanto que tinham que ficar. Não importa o que façamos ou imploramos, limites serão sempre limites. Que saibamos respeitá-los.

Jéssica Pellegrini

Nunca confie em uma escritora confusa e romântica. As controversas entre um texto de amor e outro de desilusão, podem causar questionamentos pessoais. Consequentemente, sequelas mais graves.

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