Nos últimos anos, as relações amorosas vêm passando por transformações profundas. Muitos casais têm buscado alternativas fora do modelo tradicional de monogamia, e uma das práticas que vem ganhando destaque é o chamado soft swapping — ou “troca suave”.
Contudo, você sabe o que significa isso? E quais os motivos de tantas pessoas estarem optando por esse estilo de relacionamento?
O que é o soft swapping?
O soft swapping é uma forma de relacionamento aberto em que casais exploram momentos de intimidade com outras pessoas, mas sem chegar ao contato íntimo completo. Portanto, beijos, carícias ou até experiências compartilhadas em grupo, podem acontecer. Contudo, sempre com limites previamente definidos.
Para muitos, essa é considerada uma maneira “mais leve” de experimentar algo novo sem abrir mão completamente das regras que sustentam o relacionamento principal.
Por que casais estão aderindo ao soft swapping?
De acordo com a terapeuta de relacionamentos Shelly Dar, existem dois principais motivos para essa escolha:
Explorar a novidade com mais segurança
O soft swapping é visto como uma forma de trazer excitação e novidade ao relacionamento, sem provocar o mesmo nível de ciúme ou insegurança que práticas mais abertas poderiam gerar.
Reforçar a ideia de parceria
Para muitos casais, a prática é encarada como algo que fazem juntos, e não como uma substituição do parceiro. Esse senso de controle e de cumplicidade é um dos fatores que tornam o soft swapping atraente.
O papel da mídia e da curiosidade social
Programas de TV e séries de streaming também têm contribuído para popularizar a discussão sobre relações não-monogâmicas.
Embora muitas vezes apresentam uma visão glamourizada e divertida, especialistas lembram que existem desafios emocionais envolvidos, como estabelecer limites claros, lidar com inseguranças e manter a comunicação aberta.
O que considerar antes de experimentar
Então, se você e seu parceiro buscam adotar esse estilo de vida, é importante que descubram primeiro as suas motivações. Se a ideia é trazer aventura ao relacionamento, ótimo. Mas se a intenção for “salvar” um casamento em crise, pode ser que os problemas só se intensifiquem.
No fim, mais importante do que o que acontece durante a experiência é a conversa sincera que o casal terá depois. É nesse diálogo que se constroem confiança, respeito e clareza para seguir juntos.
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