A Cacau Show, uma das maiores redes de chocolates do Brasil, se viu no centro de uma polêmica após relatos de ex-funcionários e franqueados virem à tona, apontando práticas supostamente abusivas dentro da empresa.
Entre as denúncias mais graves estão perseguições, cobranças inesperadas e até a realização de supostos rituais conduzidos pelo próprio fundador e CEO da marca, Alexandre Tadeu da Costa.
De acordo com reportagens recentes e relatos anônimos compartilhados em redes sociais, especialmente através do perfil “Doce Amargura”, alguns funcionários da sede da Cacau Show relataram a realização de encontros incomuns.
Muitos colaboradores relatam que foram instruídos a vestir branco, retirar os sapatos e entrar em uma sala escura iluminada apenas por velas, onde o CEO conduziria cantos e repetições de palavras.
Contudo, a empresa nega todas essas alegações e afirma que não reconhece os relatos divulgados por perfis anônimos. Dessa maneira, reforçando que sua trajetória é pautada em respeito mútuo, transparência e conexão com os franqueados.
Um fator que gerou bastante insatisfação entre os franqueados foi a chamada “taxa do cacau”, cobrada a partir de 2024, quando o preço da matéria-prima disparou no mercado internacional.
De acordo com os franqueados, a cobrança foi feita de maneira unilateral e sem previsão contratual.
Segundo a Associação União de Franqueados, representada por nomes como Náira Passionoto — ex-franqueada e autora da trilogia A Doce Amargura — a taxa, junto com encargos de mídia, tem causado sérios prejuízos aos parceiros comerciais da marca.
Há relatos de inadimplência forçada e bloqueio na entrega de produtos, mesmo com royalties e taxas sendo mantidos.
A Cacau Show, por sua vez, nega a existência da taxa específica. Contudo, admite o repasse dos aumentos de custo do cacau, justificando a medida como uma reação inevitável do mercado.
Outro motivo de queixa recorrente entre os franqueados está relacionado ao sistema de reposição automática de produtos. Segundo os relatos, muitos recebem mercadorias não solicitadas, com prazos de validade curtos — em alguns casos, inferiores a 30 dias.
A empresa defende que a medida visa garantir a padronização das lojas e afirma que há uma política de devolução para produtos com validade reduzida. Ainda assim, os franqueados alegam que o volume enviado é, muitas vezes, desproporcional à demanda, resultando em perdas financeiras.
Diante das diversas denúncias envolvendo práticas abusivas, o Ministério Público do Trabalho (MPT) teria recebido queixas formais, incluindo relatos de humilhações, homofobia, gordofobia e ameaças internas.
A expectativa é de que os órgãos competentes investiguem a fundo os relatos, uma vez que o caso ganhou grande repercussão nas redes sociais.
O perfil “Doce Amargura” tem se tornado uma espécie de canal informal de denúncias, reunindo histórias de quem afirma ter passado por experiências traumáticas dentro da estrutura da franquia.
A movimentação online coloca em dúvida a imagem positiva construída pela Cacau Show ao longo dos anos, principalmente por seu apelo emocional e nacionalista nas campanhas publicitárias.
Apesar das negativas da Cacau Show, as denúncias não param de crescer. Enquanto a empresa tenta preservar sua imagem institucional, franqueados e ex-colaboradores cobram transparência, revisão contratual e condições mais justas.
Imagem de Capa: Alê Costa
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