Ninguém muda ninguém. “Pau que nasce torto, morre torto”. Família é o bem mais precioso do mundo, mas não significa que é tudo mil maravilhas e perfeita.
Não significa que a convivência no lar entre entes queridos é sempre harmoniosa e perfeita. E muito menos que não haverá divergências. Tudo na vida é relativo. Nada é absoluto. Toda regra tem exceção.
Existem as fases boas e as fases ruins, como tudo na vida.
A família é composta por pessoas diferentes. O mesmo pai e a mesma mãe podem ter dez filhos, nenhum será igual ao outro, mesmo recebendo o mesmo tratamento.
É normal, pois somos indivíduos.
Nessa “teoria da relatividade familiar”, podemos citar infinitas formas de demonstração de amor.
Não significa que uma seja melhor que a outra.
Amor não se mede e nem se compara. Sente-se, sacia e pronto. É espontâneo e natural.
Não se explica, não se impõe, não tem regras e muito menos protocolos.
Há coisas que não se cobra.
Cada um tem sua própria natureza.
Não se exige uma forma rígida.
Não há um padrão a ser seguido, apesar de todas as famílias serem “iguais”.
Não existe perfeição em família. O que deve prevalecer diante das peculiaridades de cada membro é o respeito e isto basta.
Cada um sabe dos seus limites e mais ninguém.
Cobranças e imposições em demasia levam a uma guerra e a uma competição sem fim com desgastes desnecessários.
Violência gera violência. E por aí vai.
Muita calma é necessária, principalmente nos momentos difíceis onde os ânimos encontram-se acirrados.
Muitas vezes é difícil controlar, pois quando não se está bem, tudo fica ruim e para piorar, acaba piorando ainda mais.
Não há que se cobrar uma perfeição que não existe.
Todos cometem erros e acertos. Faz parte.
Tem coisas que não tem como impôr.
Ninguém muda ninguém. “Pau que nasce torto, morre torto”.
Não nascemos prontos. Somos seres humanos em construção, movidos e transformados pela troca de conhecimento, experiência e vivência.
É necessário muito diálogo para se chegar a um denominador comum.
Monólogos não existem. É surreal achar que existe apenas um ponto de vista.
É conversando que se entende e geralmente o mais justo é seguir a vontade da maioria.
Em família não há vencidos e vencedores, não há 100% de certeza num mundo de incertezas.
O que importa é ajustar os ponteiros na tentativa de acertar, prevalecendo o que a maioria entende ser o melhor.
Só isso.
Não se obriga! Ninguém é igual a ninguém. Cada um é livre para pensar e agir como quiser.
Deus nos deu o livre arbítrio e seria inócuo cobrarmos um determinado padrão de comportamento e pensamento de alguém. Só causará sofrimento para ambos os lados.
Somos livres.
A ausência de beijos, abraços, de dizer eu te amo, de diálogo, de presença e presentes não significam nada, se tem o bem-querer e o respeito no dia-a-dia nas pequenas coisas e nos pequenos gestos.
Carinho e consideração podem ser demonstrados com um sorriso, um bom dia, uma visita rápida em virtude da correria cotidiana, uma mensagem, um emoji, um pequeno mimo, um telefonema, uma chamada vídeo, o mandar um abraço, o fazer as refeições juntos, o desejar tudo de bom, uma mesa posta com carinho, uma comidinha feita na hora, o levar ao médico ou para um passeio de carro, bem como para uma viagem, o arcar com o sustento não deixando nada faltar, o cuidar, o acolher…
Pode vir também despido de qualquer uma dessas formas acima com o distanciamento em virtude de n. motivos e mesmo assim, mantendo-se intacta a conexão.
Independentemente disso ou daquilo, não deixará de ser uma família.
Família! Um lar não é como uma casa construída apenas por tijolos. É necessário algo a mais e principalmente uma base sólida para se sustentar com valores, princípios e uma boa dose de educação.
Perdoar, não julgar e não cobrar o impossível é imprescindível.
Errar faz parte e servirá de aprendizado e amadurecimento.
O que não pode é persistir nos mesmos erros, sob pena do afastamento ser a melhor solução para conseguir seguir em frente para as águas se acalmarem e darem um tempo para a cicatrização das feridas da alma.
Pode haver muita complexidade escondida por trás dos conflitos onde se acumulam várias pequenas situações deixadas de lado, até o transbordar da última gota, que pode colocar tudo a perder, fazendo necessário um suporte de profissionais especializados em convivência familiar.
O exemplo não pode faltar.
A família pode passar por várias terremotos, furacões e mesmo assim permanecer firme sem abalar a estrutura.
É necessário um exercício constante de ajuda mútua e colaboração, mas sempre levando em consideração os limites de cada um. E é conversando que a gente se entende.
Uma pedra preciosa precisa de lapidação para ser transformada num diamante e para ter o seu devido valor.
Essa pedra se chama: Família!
*Foto de Gus Moretta no Unsplash
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