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Nem todo adeus é ponto final, alguns são apenas vírgulas para que lindas histórias continuem

Lindas histórias merecem continuação, remake, um “vale a pena ver de novo”.

Nem todo adeus é ponto final, alguns são apenas vírgulas, para que se continuem lindas histórias. E essas vírgulas são absolutamente necessárias para que se retome o fôlego, para que se acalmem os ânimos, Para que se respire fundo e para que se dissipe a raiva.

Sem vírgulas, muda-se o contexto, emendam-se frases, rancores, brigas.

Sem vírgulas, somatizam-se os erros, perde-se a entonação, torna-se cansativo. Cansativo de ler, de escrever e de prosseguir.

Uma vírgula colocada na hora certa é a chance para um lindo recomeço.

Nem que você abuse de reticências, por favor, só não pontue erradamente seu romance, para não ficar com aquela sensação angustiante de que ainda tinha muito, muito mais a ser escrito.

Lindas histórias merecem continuação, remake, um “vale a pena ver de novo”.

Se nesse tempo de afastamento vocês conseguiram esfriar a cabeça e manter aquecidos os corações, aproveitem, então, para pontuarem os erros e identificarem as falhas. Um recomeço, como o nome já diz, é um novo começo, uma chance para se fazer diferente tudo que precisa ser feito diferente.

Romances são vendidos até em revistinhas de banca de jornal, ganham conotação de ficção, mas poucos são os que se tornam best-sellers em nossos corações, memoráveis, e se perpetuam, eternidade adentro.

No português mais claro que consigo, encontrar relacionamentos é fácil, o mundo é superpopuloso, mas encontrar amor que mereça roteiro e que valha a pena ser recuperado, cuidado, tratado e revivido, é bem raro!

Afastamentos são necessários, para que a maturidade individual seja trabalhada e para que se chegue à certeza máxima e absoluta, de que é amor e somente amor, tudo o que se sente pelo outro.

A distância nos promove mais do que saudade, ela ajuda a analisarmos a trajetória, de uma forma mais imparcial e livre da dependência e do costume que se forma no dia a dia.

É você compreender que não depende do outro, e, sim, que QUER estar com o outro.

Caminhos diferentes, às vezes, nos levam ao mesmo destino, mas nem sempre caminharemos juntos aos nossos parceiros. Cada um de nós tem seu próprio caminho a ser percorrido para a evolução e tem épocas em que o melhor a se fazer é ir em busca desse caminho e deixar que o outro ache o dele. O principal é que se mantenha a vontade de unir esses caminhos novamente, para que um novo e único seja aberto.

E fique tranquilo, porque quando existe o verdadeiro AMOR, ele mesmo trata de fazer com que esses caminhos se cruzem novamente, lá na frente.

Acredito que uma ressignificação da relação seja imprescindível para o sucesso desta volta. Deixemos as lindas e eufóricas expectativas um pouco de lado e tenhamos em mente o discernimento suficiente para saber que, por mais que as pessoas mudem e evoluam, elas continuam as mesmas em suas essências.

Você vai de encontro ao seu amor antigo, uma pessoa que você já conhece, que pode ter melhorado e se aprimorado, trabalhado alguns defeitos e adquirido maturidade, mas o cerne continua o mesmo

Não espere encontrar quem VOCÊ QUER QUE O OUTRO SEJA, vá com o coração aberto, sabendo dos pontos fracos do outro, mas sabendo, principalmente, que o seu amor por ele(a) é maior que os seus “defeitos” e manias. E que esse amor pode superar as divergências.

Com isso em mente, é hora de deixar o passado descansar em paz e focar no futuro, e para ter um futuro bom, é preciso cuidar e estar no PRESENTE.

Use os erros antigos como aprendizado e, desta forma, você evitará cometê-los de novo, mas lembre-se: vocês tinham uma outra mente naquela época, tinham outros planos, outros objetivos e prioridades, então, respeitem e perdoem os “eus” do passado e deixe que fiquem lá e assumam quem querem ser daqui por diante.

Nem sempre conseguimos apagar o que já foi escrito, mas, sempre, sempre existirá uma nova folha. Depende apenas da vontade dos autores.

Porque, o amor, meus caros, não permite uma carreira solo. É o tipo de história que só se escreve a duas mãos.

E quando assumimos a autoria de nossas vidas, percebemos que o “final feliz” é de nossa inteira responsabilidade, nós é que o fazemos, ao final de cada dia, ao longo desta vida.

Fim. Ops… (re)começo.

Bruna Stamato

"Mãe, mulher, geminiana, maluca e uma eterna sonhadora!"

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