Em momentos de empolgação ou de tristeza, falamos pelos cotovelos, informamos ao nosso ouvinte mais do que ele precisa saber.
“Prudência e água benta não fazem mal a ninguém”, alerta o ditado popular.
Nem tudo precisa ser dito ao outro, precisamos ter essa prudência.
Não é sensato sair falando aos quatro cantos que seu filho está se envolvendo com drogas;
que seu marido ou esposa foi flagrado(a) por você na cama com outro(a);
que você não pagou o condomínio porque não sobrou dinheiro;
que o IPVA do seu carro está atrasado;
que você e seu cônjuge não transam há 6 meses e, por aí vai…
Ninguém precisa saber!
Se tiver que falar sobre qualquer uma dessas situações, fale somente com quem pode e tem interesse em lhe ajudar.
Por que dar munição aos curiosos de plantão?
Você acha interessante ver a sua vida e a vida da sua família sendo pauta para os fofoqueiros do seu condomínio, da rua ou do bairro?
Eu fico impressionada com a forma que algumas pessoas se expõem.
Elas jogam ao vento detalhes tão constrangedores e delicados de suas vidas.
Tudo bem, não é saudável nos transformarmos em ostras, silenciando as nossas dores, contudo, é necessário o mínimo de critérios sobre o que falar e com quem falar.
Nem todo mundo que diz se importar, se importa de fato, muitos só querem tomar conhecimentos das nossas mazelas para jogar no ventilador.
Muito cuidado, pois como sempre digo: as consequências de expor os problemas às pessoas erradas poderão ser bem piores do que as de sofrermos calados.
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