“Você tá diferente, amor…”
Mais que a maturidade, a maturidade da maturidade é que é o xis da questão.
– O que é que há com você?!
No começo de um relacionamento essa frase nunca é dita. Porque um não conhece o outro ainda, não há ex-pec-ta-ti-vas.
Mas depois, em suaves prestações mensais, a relação vai se constelando, ou seja, vai ganhando contornos meio definitivos, ou seja, entra no piloto automático. Fulana é assim, Beltrano é assado.
A intenção dessa previsibilidade é positiva: precisamos do que é familiar, de certezas, de coisas sabidas sobre nós mesmos, sobre o outro, sobre a vida, mas.
Mas também precisamos de incerteza, do que é imprevisível, de surpresas – também sobre a vida, o outro, nós mesmos…
Digo tudo isso porque no nosso trabalho com casais é muito comum um dos dois mudar na medida em que começa a perceber as convicções sabotadoras que estavam por detrás do seu comportamento habitual… e o outro ter um faniquito.
E aí, não mais que naquele de repente, um dos dois tasca:
– O que é que há com você?!
Porque não esperava.
Ou porque o ritmo da mudança do outro não é o seu.
Ou porque as convicções limitantes de cada um são diferentes e envolvem diferentes respostas, que farão com que cada um se mova numa direção.
Ou porque a recém-descoberta necessidade de mudar vira necessidade de compensar o tempo considerado perdido (e que não foi perdido porque era o exato tempo de cada qual amadurecer a mudança).
É um momento muito delicado.
Porque tem muita coisa acumulada, reprimida. Em relação a si mesmo e em relação aos dois e ao outro. E essas coisas acumuladas, que estavam congeladas há séculos, feito o gelo do Ártico, de repente começam a degelar, romper, estalar, mover-se.
Porque está rolando um aquecimento global no Polo Norte das velhas emoções travadas.
Daí a importância da delicadeza – que na prática significa saber falar, escolher as palavras, saber ouvir, abrir-se de novo para o novo, esquecer o passado, recomeçar, perceber a diferença entre meu ritmo, meu entendimento, e o teu.
E nunca, de modo algum jamais, never, culpar-se, culpar, acusar-se, acusar, afastar-se, afastar, vitimizar-se, vitimizar, cobrar-se, cobrar. Porque esses verbos significam outro jeito de fechar os olhos, voltar atrás, recair, esperar soluções mágicas, desentender o processo.
Mais que a maturidade, a maturidade da maturidade é que é o xis da questão.
Faz sentido?
O infarto, uma das principais causas de morte no Brasil, deixou de ser uma preocupação…
Você já se perguntou o que o seu sobrenome diz sobre a sua ancestralidade? Muito…
A atriz Bella Campos, de 26 anos, teria sido vista chorando nos bastidores da TV…
Alguns signos simplesmente parecem nascer com uma estrela brilhando mais forte sobre eles. Enquanto muitos…
Recentemente, durante uma entrevista ao WOWcast, Xuxa Meneghel surpreendeu os fãs com uma revelação chocante.…
Recentemente, o campeão do BBB24, Davi Brito, foi formalmente acusado pela Justiça do Amazonas por…