Loucos são os que mantêm um relacionamento ruim por medo da solidão.

A solidão pode parecer desesperadora, até você perceber que esta vivendo sozinho ao lado de outras pessoas.

Relacionamentos deveriam ser sustentados pelo amor, pelo companheirismo e por outros motivos que possam somar um na vida do outro. Mas a solidão, a carência e a falta de amor próprio não faz essa conta fechar.

Os amores serão fracassados e as relações continuarão falindo até que você entenda que só se pode resolver, o que você consegue identificar como problema.

Se você não consegue se responsabilizar pelo fracasso do seu relacionamento e fica culpando o seu parceiro ou parceira por tudo o que aconteceu de ruim com vocês, você ainda não está preparado para viver um relacionamento saudável, e por isso, você se sente tão sozinho, mesmo estando acompanhado.

Para que uma relação seja feliz é preciso que as necessidades dos dois sejam atendidas, não existe a possiblidade de um relacionamento ser feliz quando apenas um dos dois estão tendo suas necessidades atendidas.

O maior erro das pessoas é a achar que o parceiro ou a parceira são os responsáveis pela sua felicidade.

Insistimos em um relacionamento rui porque acreditamos que, se o outro mudar, se o outro fizer exatamente aquilo que queremos que ele faça nós seremos felizes, e esse é um claro sinal de que nós não seremos felizes em nenhum relacionamento enquanto pensarmos assim.

Sabe por quê? Porque quando entregamos a nossa felicidade nas mãos do outro, estamos provando para nós mesmos que nós não estamos inteiros nessa relação, somos apenas metade, esperando que o outro nos complete. E essa espera se torna exigente, e frustrante com o passar do tempo.

É claro que existem relações abusivas onde somos humilhados, desprezados, violentados, e isso não pode ser tratado de qualquer maneira. Existe sim pessoas abusivas, mas sempre que existe um abusador, junto existe um abusado que permite por falta de amor-próprio. Quando isso acontece, pode até doer o que vou dizer, mas também é nossa responsabilidade porque as pessoas só abusam de nós quando nós permitimos.

Isso só acontece quando acreditamos que o outro não faz por mal, ou quando estamos totalmente aprisionados a uma carência tão grande, que decidimos insistir em uma relação ruim por medo da solidão.

O medo da solidão é outro sinal claro de que precisamos trabalhar a nossa autoestima.

Fica evidente o que precisamos trabalhar em nós para sermos mais felizes quando estamos com medo de ficar só com a gente mesmo. Esse medo diz claramente que nos falta amor-próprio.

Para se curar desse medo da solidão você precisará aprender a se amar, a se bastar, a se tornar o suficiente, ou seja, a se tornar inteiro e não uma metade a procura de alguém que a complete.

Antes de se envolver em qualquer tipo de relacionamento você precisa se tornar inteiro. E você se só consegue se tornar um inteiro quando você para de aceitar metades, e se responsabiliza por tudo de bom e de ruim que você já passou nos seus relacionamentos passados.

Entenda de uma vez: Nunca é culpa do outro, sempre é nossa responsabilidade, aceitar, ou partir.

Não seja louco de aceitar migalhas de amor por medo da solidão. Tem um amor inteiro por aí só esperando você se tornar inteiro também.

Deixarei aqui a live onde eu falo justamente sobre isso, sobre a dor do fracasso dos relacionamentos e alguns males que vem para o bem.

Minha pergunta é: Hoje, você consegue identificar o motivo dos seus relacionamentos sempre fracassarem?

⚠ Se sim, me conta aqui nos comentários. 👇 (isso serve para todo tipo de relacionamento: amorosos, amizades, pais, filhos e etc.).

Assista:

*DA REDAÇÃO RH. Texto de Robson Hamuche. Foto de Raj Rana no Unsplash

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Robson Hamuche é Terapeuta transpessoal com especialização em constelação familiar, compõe a equipe de terapeutas do Instituto Tadashi Kadomoto (ITK). É também idealizador e sócio-proprietário do Resiliência Humana, grupo de mídia dedicado ao desenvolvimento humano, que reúne informação de qualidade acerca de todo o universo do desenvolvimento pessoal, usando uma linguagem leve e acessível.