Gentileza gera gentileza? Gentil não é aquele que fala sempre a verdade, é aquele que aprende “como” falar a verdade sem ferir.

Ser Gentil é ser bom e sentir-se do bem, mas não é algo humano, é uma conquista!

Gentileza é uma virtude que tem a ver com a cultura local, um protocolo social, onde nada mais é do que uma espécie de obrigação dentro de uma educação.

Mas uma obrigação natural que, instalada em nosso cotidiano, passa a ser inconsciente.

Quanto inconsciente e natural, as consequências também são saudáveis e podem ser percebidas como algo que nos traz qualidade de vida.

Ser gentil é ser bom e sentir-se do bem.

Quando criamos essa atmosfera, fazemos o bem mesmo sem estarmos sendo observados. Passa a ser uma filosofia de vida.

Ser gentil não é ser humano e, sim, sociável.

O ser humano carrega defeitos e qualidades e ser sociável é um aprendizado que visa a convivência, a vida em sociedade.

Praticar a virtude de ser gentil é uma conquista de consciência e é a conquista de um conhecimento.

É importante entender que a gentileza não quer dizer falar a verdade e, sim, saber COMO FALAR A VERDADE.

A gentileza que brota da natureza humana é um exemplo de como saber viver e lidar com a vida num todo.

Só quem consegue ser gentil alcança a plenitude. E só com paz e plenitude somos capazes de organizar melhor a vida e meditar sobre suas consequências e caminhos.

Assim, a gentileza é uma consultoria gratuita para o bem do próximo.

Gentileza não gera gentileza se o estúpido não for sensível.

Não adianta insistir: Gentileza não gera gentileza.

A gentileza não é só tratamento.

O gentil também é o significado antônimo (contrário) de egoísta e imprestável. Ser gentil é uma pré-disposição a agir em prol do outro.

O gentil espontâneo, quando age ao lado de um arrogante, fere na alma dessa arrogância mesmo que o egoísta não queira admitir.

O arrogante que mantém a arrogância é um desprovido de intelecto ou uma pessoa que não tem o conhecimento do equilíbrio e sentido das consequências. Não consegue, sem treino e vontade de mudar, entender a gentileza.

Há também os “tipos”de gentileza:

Gentileza superficial – apenas tratamento comum em sociedade

Gentileza impregnada – aquele que não mede esforços em ajudar

Gentileza não gera gentileza se o estúpido não tiver sensibilidade e inteligência emocional.

Há quem não responda à gentileza e que isso pese na consciência. Mas há quem se irrite com a gentileza como se fosse uma afronta a sua arrogância.

O gentil de natureza tem tranquilidade e inteligência emocional apuradas a ponto de não se importar com a resposta ignorante.

Ele tem tem ciência das consequências e tem uma segurança de si mesmo e dos seus valores.

Mas, então, como ser gentil?

Experimente a gentileza mesmo que receba portadas constantes.

Faça com que isso seja natural e constante sem determinar um tempo pois os resultados, quanto mais tarde aparecerem, mais apaixonantes serão.

Como engolir um estúpido?

Se sua gentileza foi respondida com estupidez ou arrogância, mantenha-se calmo e encontre seu equilíbrio.

Trabalhe sua mente em outros afazeres e esqueça isso. As consequências negativas não serão suas.

Você é um ignorante e quer mudar?

Saiba que a ignorância é quase um sinônimo de burrice.

Tenha bons resultados na vida procurando ser gentil.

Busque o equilíbrio e medite para um autoconhecimento e descubra suas qualidades para buscar seus objetivos.

Assim, não terá mais tempo de ser arrogante. Também verás que não leva a nada ser assim, aliás, leva, sim, a pontos negativos na própria vida.

Ser gentil é ser generoso mesmo que sua generosidade seja apenas pelo bom trato.

Ser gentil não é uma virtude com a necessidade de criar vínculos. São atitudes que precisam ser espontâneas pelo bem próprio, do outro e de toda uma sociedade.

O gentil é altruísta, é aquele que desenvolveu o nível evoluído em prol do bem comum.

Pois de todos os defeitos do mundo, o egoísmo é o que mais trouxe consequências ruins a humanidade e ao ser humano.

Ser gentil é tratar o próximo como gostaria de ser tratado.

Se você não trata alguém bem, está penalizando a si mesmo por não aceitar a si próprio.

*texto de Fabiano de Abreu – Doutor e Mestre em Psicologia da Saúde pela Université Libre des Sciences de l’Homme de Paris; Doutor e Mestre em Ciências da Saúde na área de Psicologia e Neurociência pela Emil Brunner World University;Mestre em psicanálise pelo Instituto e Faculdade Gaio,Unesco; Pós-Graduação em Neuropsicologia pela Cognos de Portugal;Três Pós-Graduações em neurociência,cognitiva, infantil, aprendizagem pela Faveni; Especialização em propriedade elétrica dos Neurônios em Harvard;Especialista em Nutrição Clínica pela TrainingHouse de Portugal.Neurocientista, Neuropsicólogo,Psicólogo,Psicanalista, Jornalista e Filósofo integrante da SPN – Sociedade Portuguesa de Neurociências – 814, da SBNEC – Sociedade Brasileira de Neurociências e Comportamento – 6028488 e da FENS – Federation of European Neuroscience Societies-PT30079.
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Fabiano de Abreu Rodrigues é psicanalista clínico, jornalista, empresário, escritor, filósofo, poeta e personal branding luso-brasileiro. Proprietário da agência de comunicação e mídia social MF Press Global, é também um correspondente e colaborador de várias revistas, sites de notícias e jornais de grande repercussão nacional e internacional. Atualmente detém o prêmio do jornalista que mais criou personagens na história da imprensa brasileira e internacional, reconhecido por grandes nomes do jornalismo em diversos países. Como filósofo criou um novo conceito que chamou de poemas-filosóficos para escolas do governo de Minas Gerais no Brasil. Lançou o livro ‘Viver Pode Não Ser Tão Ruim’ no Brasil, Angola, Espanha e Portugal.