Viral entre os internautas, o filtro ‘Bold Glamour’ do TikTok, não é apenas mais um efeito estético. Ele utiliza inteligência artificial avançada para remodelar os traços do rosto em tempo real — suavizando imperfeições, afinando o nariz, realçando os olhos e aplicando uma maquiagem simplesmente “impecável”.
O resultado? Um “novo rosto com beleza perfeita” que parece real demais para ser apenas um filtro. Mas a grande questão é: isso está ajudando ou prejudicando a autoestima dos usuários?
Especialistas em saúde mental têm soado o alarme. O uso frequente de filtros hiper-realistas, como o Bold Glamour, pode contribuir para um fenômeno chamado dismorfia de selfie — quando a pessoa começa a enxergar seu rosto “real” como inadequado, por estar acostumada com sua versão filtrada.
Além disso, jovens e adolescentes, público em sua maioria do TikTok, estão cada vez mais expostos a padrões estéticos inalcançáveis. A pressão para “parecer perfeito” está mais presente do que nunca, mesmo em interações casuais nas redes.
@juanpguedes um filtro que te transforma em algo totalmente diferente e leva o nome de bold glamour? Temos 🫠🫠🫠 #boldglamour ♬ som original – Juan
A tecnologia avança, mas a autoestima parece retroceder. Segundo psicólogos, filtros como o Bold Glamour reforçam uma ideia antiga, porém ainda tóxica: a de que beleza está diretamente ligada à aprovação social.
A cada curtida e comentário elogiando uma versão “melhorada” de si mesmo, o cérebro reforça a crença de que sua aparência natural não é suficiente.
Usuários relatam sentimentos de inadequação, ansiedade e até vontade de realizar procedimentos estéticos após o uso contínuo do filtro — um reflexo preocupante do poder que a tecnologia pode exercer sobre a percepção corporal.
@niinasecrets o filtro polêmico! #boldglamour #boldglamourfilter ♬ som original – NiinaSecrets
O TikTok, como outras plataformas, defende que os filtros são ferramentas criativas e que cabe ao usuário decidir como usá-los. No entanto, o limite entre diversão e dano emocional parece cada vez mais nebuloso.
A solução não está em banir a tecnologia, mas sim em educar, refletir e construir um ambiente online mais saudável e realista, onde filtros sejam ferramentas de expressão, e não de opressão.
Imagem de Capa: Reprodução
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