“Não existe a hora certa de casar, de ter o primeiro filho, de ter o segundo filho, de estudar, de namorar, de deixar um emprego, de abrir um negócio. Não existe hora marcada em lugar nenhum. Quem faz a nossa hora somos nós.” (Mariana Kalil)
O tempo vem se tornando artigo de luxo, tal é a correria de nossos cotidianos, em que não fazemos quase nada além de cumprir compromissos obrigatórios. Parece que, caso queiramos usufruir tempo livre, ou dormimos mais tarde ou acordamos bem cedo. Não é difícil, hoje, por exemplo, as pessoas irem às academias de madrugada, ou antes do amanhecer; até mesmo cinemas dispõem de sessões bem tardias, entre outros casos.
Nesse contexto, a pressa torna-se uma constante na vida de todo mundo. Se olharmos à nossa volta, perceberemos o tanto de pessoas que estão correndo, olhando no relógio, irritadas, sem paciência sequer para esperar o semáforo abrir. Queremos tudo para já, para ontem, porque esperar é quase um sacrilégio, além de ser errado, feio, perder tempo, pois tempo é dinheiro e dinheiro é somente o que interessa.
Temos pressa para almoçar, tomar um café, para falar ao telefone, para conversar, para baixar programas, para terminar o serviço, o expediente, o dia, a semana. Temos pressa para crescer, para conseguir entrar na faculdade, no mestrado, para solidificar a carreira, para comprar residência, casa na praia. Temos pressa para acumular milhas, lotando de carimbos o passaporte, engordar a poupança, para encontrar um amor, ter filhos, para sair dos relacionamentos na primeira dificuldade.
O compasso da vida moderna é enlouquecedor e adoece qualquer um, portanto, é preciso que encontremos o nosso próprio ritmo, cadenciado com as batidas serenas de um coração calmo e tranquilo. Temos que nos conscientizar de que nossa vida é preciosa e nossa saúde precisa ser preservada. Isso requer que não nos prendamos à falsa ideia de que existe determinado tempo para isso ou para aquele outro.
Ninguém precisa já ter planejado o seu futuro aos dezoito anos, ter encontrado sua cara metade aos vinte, nem ter se estabilizado profissionalmente aos trinta. Ninguém precisa de uma hora certa para casar, ter filhos, comprar um carro, uma casa, ou fazer uma viagem ao exterior. Cada um tem o seu próprio tempo, de acordo com suas próprias necessidades, e ninguém tem nada a ver com isso. Libertar-se das imposições da sociedade quanto à época certa para fazer e ser alguma coisa é o primeiro passo para que nossa busca pela felicidade e realização pessoal se torne menos densa e mais tranquila. Só assim nos tornaremos gente de verdade. E no nosso tempo.
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