Quem nunca ficou constrangido por um feedback de surpresa, dado em hora e local errados e de forma inadequada? Conheça a técnica do Giftback e nunca mais passe por isso!
Já parou para pensar a quantidade de comunicações que fazemos por dia e quantidade de atritos que são gerados? O Giftback é uma técnica simples e divertida que vai te ajudar sair dessas situações constrangedoras.
Mas o que é o Giftback?
São 5 passos para dar um feedback com excelentes resultados. Eles foram pensados com base em uma técnica de improviso teatral que trabalha a escuta corporal e auditiva, além da aceitação, combinada com o fato diário de dar e receber presentes e como isso pode ser aplicado em nossa vida pessoal e de trabalho.
O ato de dar e receber feedback é muito disseminado nas organizações atualmente. Entretanto, em grande parte das vezes, o feedback é de última hora, normalmente baseado em nossas próprias frustrações, dado em local e hora não adequados, e muitas vezes de surpresa – a formula ideal para quem recebe, descartá-lo, não o enxergar como um verdadeiro presente, e por consequência, não utilizá-lo para seu verdadeiro fim: retro-alimentação, análise pessoal e mudança, se for o caso.
Giftback é o nirvana do feedback. Um real presente, tão bem preparado, que facilita a aceitação de quem o recebe, e motiva o receptor ao aprendizado, mostrando a ele que existe uma outra maneira de agir em uma determinada situação.
Dando o giftback: os 5 passos para você dar um excelente feedback, com resultados expressivos
Passo zero – desenvolvendo a aceitação: Use a técnica do improviso de dar presentes fictícios em team buildings, como quebra-gelo em reuniões e workshops para criar uma cultura de aceitação e confiança em seu negócio, empresa, equipe.
Se você quiser saber como cada componente contribui para a construção do Giftback, além de um vídeo que ilustra de forma bem lúdica como aplicar o exercício de improviso, recomendo a leitura deste post: 5 passos para você dar um excelente feedback, com uma técnica simples e divertida
Vou ilustrar com um exemplo pessoal, os conflitos que temos na prática em nossas comunicações quotidianas.
Quando estava me formando e procurando um estágio, participei pela primeira vez de uma dinâmica de grupo. Nunca tinha ouvido falar até então nesse termo. E estava bem ansioso e cheio de energia para descobri-la. Combinei comigo mesmo que daria meu melhor, e se esse melhor fosse melhor ao que os outros teriam a oferecer, que então eu conseguisse a vaga.
Pois bem, a sala estava repleta de material escolar, em quantidade e qualidade. Papeis de diferentes cores, formatos e espessuras, cola, tesoura, canetinhas, palitos. O sonho de todo mundo que gosta de por a mão na massa. Já fiquei mais eufórico. A proposta era construir um barco, em duas fases: projeto e construção efetiva, com base no projeto. Fomos divididos em duas equipes, que logo adotaram estratégias bem diferentes. Minha equipe fez um projeto detalhado, listando o passo-a-passo da construção, as medidas, bem como todos os materiais para cada etapa. O outro grupo fez um projeto simples. Um desenho, apenas uma referencia. Eu tinha certeza que nosso projeto estava mil vezes melhor que o deles, e não tinha dúvidas de que nosso barco ficaria lindo!
Foi aí que descobrimos que as equipes trocariam os projetos, e executariam o que havia sido especificado pela outra equipe.
Fiquei sem chão, puto da vida!!! Fiquei reclamando da troca até o fim da dinâmica. Não acreditava que teria que abrir mão daquele projeto tão bem pensado, tão bem elaborado, para construir algo que era uma simples referencia. Talvez o outro grupo tinha tudo o que precisava em mente, e havia discutido cada etapa e pormenores da construção nas discussões prévias à troca. Mas nosso grupo não tinha acesso à isso, tínhamos que decifrar o que teríamos que fazer. No fim, o barco mais pomposo e robusto, foi realmente o barco da outra equipe, construído a partir do nosso projeto. Mas a importância aqui não era ver qual barco seria o melhor, mas quem se adaptaria à nova situação. E, obviamente, eu não passei na dinâmica.
Quantas vezes no nosso dia a dia recebemos um brief, uma especificação, um relatório e temos que decifrá-lo? Aí temos duas alternativas: ou ficar putos ou adotar o Giftback, uma atitude construtiva. O quê do brief eu não entendi? O que está faltando? Será que posso dar minha contribuição? Será que a pessoa que escreveu tem os skills necessários para fazê-lo?
Ao invés de ficarmos putos e reclamar do trabalho feito antes de nós, que tal pensarmos que talvez nós é que tenhamos os skills para completar o brief, para questionar a especificação ou ajudar a modificar um relatório?
Que tal irmos um pouco mais além de pensar que quem nos entregou o presente, realmente pensou naquilo como todo carinho, e simplesmente o presente ficou pequeno e tenhamos que trocá-lo por um maior?
Como podemos agir antecipadamente para num próximo brief ele vir redondo? Quais são os contatos que temos que fazer e como alinhar de antemão com as outras equipes as informações necessárias? Que tal termos uma atitude construtiva, positiva e pró-ativa para que todos saiam ganhando e que no final não só o barco seja bonito, mas sua construção mais eficaz em todos os sentidos?
A analogia com o presente e como ele origina a técnica do Giftback, se aplica novamente: pensar no presente e no que o outro fará com ele, pode ser traduzido na maneira como entregamos nossas ações, como passamos a bola pra frente.
Da mesma forma que temos que preparar o giftback, temos que pensar no outro em cada etapa em que outras pessoas utilizarão como input nosso output.
O mesmo se aplica à maneira como agimos quando recebemos um presente de alguém (um feedback, uma ação no trabalho). Nós é quem decidimos, nós é quem temos o poder de agirmos construtivamente!
Que tal disseminar a técnica do Giftback para vivermos todos com muito mais leveza? Se este artigo faz sentido em sua vida pessoal e empresarial, compartilhe-o com seus colegas de trabalho, com sua equipe e familiares!
Deixe aqui nos comentários seus elogios, críticas e sugestões!
E improVIVA!
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