O processo judicial contra Sean Combs, mais conhecido como Diddy, acaba de ganhar um novo desdobramento inesperado. Anthony Ricco, um dos advogados de defesa do rapper, solicitou sua retirada do caso a menos de três meses do julgamento, previsto para iniciar em 5 de maio.
O pedido foi formalizado em 20 de fevereiro, conforme documentos judiciais, e gerou grande repercussão devido à proximidade do julgamento.
Desde de setembro de 2024, Ricco fazia parte da equipe de defesa de Diddy. No entanto, ele declarou que sua decisão foi tomada em comum acordo com Mark Agnifilo, advogado principal de Combs.
O que chama atenção é que Ricco citou “razões relacionadas à proteção do sigilo entre advogado e cliente” como motivo para sua saída, sem revelar detalhes específicos.
No pedido oficial, o advogado mencionou as diretrizes éticas da American Bar Association (ABA) como justificativa para sua decisão.
Contudo, ele garante que sua saída não afetará o julgamento e ressalta que Diddy ainda possui uma equipe de defesa composta por outros cinco advogados.
“Em nenhuma circunstância posso continuar a servir como conselheiro de Sean Combs de maneira eficaz”, afirmou Ricco no documento.
A Justiça aprovou o pedido de retirada, mantendo inalterado o cronograma do julgamento e a seleção do júri para maio.
O caso contra Sean “Diddy” Combs teve início em setembro de 2023, quando ele foi preso no Hotel Park Hyatt, em Manhattan, sob acusações de crimes graves.
De acordo com a denúncia, Combs teria utilizado sua influência e fortuna para atrair mulheres com promessas de relacionamentos ou oportunidades profissionais, apenas para manipulá-las e integrá-las ao seu círculo íntimo.
O documento judicial também menciona que Diddy contava com uma rede de colaboradores que ajudavam a isolar e intimidar as vítimas, além de supostamente utilizar drogas para facilitar a exploração.
Desde sua prisão, Diddy permanece detido em Nova York enquanto aguarda julgamento. O rapper nega todas as acusações e mantém sua inocência.
A defesa, agora liderada por Mark Agnifilo, argumenta que as evidências apresentadas pelo Ministério Público são frágeis e que o caso se baseia em testemunhos questionáveis.
Contudo, com a saída de Anthony Ricco, muitos questionam de como estão os bastidores da defesa de Diddy. Entretanto, especialistas acreditam que isso não altera substancialmente a estratégia jurídica.
O time de advogados continua robusto e experiente em lidar com casos de grande repercussão.
Imagem de Capa: Diddy
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