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A sensação de dever cumprido é tão gratificante! Não tem preço!

A sensação de dever cumprido é tão gratificante! Não tem preço! Podemos ter mil e uma coisas para fazer que não tem problema, fazemos com gosto, damos conta do recado e ainda ficamos felizes da vida.

Quem nunca se viu perdido em meio a tantas atribuições?

Acredito que todos nós passamos por isso, não é mesmo?

É natural e normal.

A vida é uma correria só, e às vezes a gente extrapola.

Enquanto conseguimos manter nosso equilíbrio e a paz de espírito diante do turbilhão de afazeres ainda está bom demais. Dessa forma nos sentimos úteis ao darmos conta de tudo. É gratificante a sensação de dever cumprido, não tem preço.

Podemos ter mil e uma coisas para fazer que não tem problema, fazemos com gosto, damos conta do recado e ainda ficamos felizes da vida.

Mas, quando percebemos que nosso serviço se transformou numa máquina de enxugar gelo, já era. É frustrante ver nossa incapacidade de vencê-lo.

Fazemos, esforçamos, dedicamos, pelejamos e sempre tem algo a ser feito, que não cessa, não para, duplica, triplica e por aí vai num eterno poço sem fundo, se transformando numa enorme bola de neve, que numa única vacilada se volta contra nós, passando por cima, nos esmagando sem dó e piedade. E como consequência, a prestação de serviço se torna insatisfatória e ineficaz, independentemente das razões justificáveis, as cobranças aparecem.

Não tem outro jeito, acontece. E num ato de desespero, vencer nossos limites é o que nos resta, por necessidade de manter nossos empregos, o único meio de sustento.

Como única alternativa se torna temerário, tendo em vista o risco de ter as energias esgotadas, bem como ficar com a cabeça ruim, com sinais de lapso de memória.

E apesar de todo o esforço, perceber que foi em vão e nada resolveu não é nada fácil.

Dói na alma.

Quando se entra nesse círculo vicioso, a coisa mais difícil que tem é sair e muitas das vezes nos martirizamos ao preocuparmos excessivamente. Nossa cabeça fica a mil. E pagamos um preço alto por isso.

Pensamos no serviço o tempo todo, perdemos noites de sono e quando dormimos, sonhamos que estamos trabalhando. Uma verdadeira máquina de fazer doido.

É insalubre e cabe a nós mesmos ligar o alerta e procurar algum jeito de nos desligar.

Nessas horas de desespero buscar o que nos faz bem, como forma de encontrar o equilíbrio perdido é essencial, ainda mais quando vemos que o nosso melhor é insuficiente.

Tudo é válido.

Tirar um tempo seja para viajar, fazer um passeio, uma caminhada, uma massagem, uma ducha, ouvir uma boa música, assistir um filme de nossa preferência, ir ao cinema, ao shopping, à praia, para algum retiro, meditar, fazer yoga…Fazer tudo o que nos faz bem… Simplesmente, não tem preço!

Aliás, não importa como e nem onde, o importante é tentar de alguma forma aliviar o estresse e se mesmo assim não funcionar uma ajuda extra com terapias e remédios, nunca são demais.

Procurar a saúde física e mental deve ser a prioridade. E nosso maior aliado nessa batalha, a paciência, não pode faltar para aguardar com serenidade essa fase passar, que pode levar dias, meses, anos e no pior das hipóteses uma vida inteira.

Desafios são inerentes à vida e vencê-los é uma dádiva, que só se consegue quando se cultivam e transbordam o amor-próprio e o amor ao próximo.

Essa é a essência para que tudo flua da melhor forma possível, e o que leva ao encontro da tão almejada paz interior, fazendo com que a vida valha a pena ser vivida de forma plena e feliz.

A sensação de dever cumprido não tem preço.

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Idelma da Costa

Idelma da Costa, Bacharel em Direito, Pós Graduada em Direito Processual, Gerente Judicial (TJMG), escritora dos livros Apagão, o passo para a superação e O mundo não gira, capota. Tem sido classificada em concursos literários a nível nacional e internacional com suas poesias e contos. Participou como autora convidada do FliAraxá 2018 e 2019 e da Flid 2018.

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