Você se sente entediado no seu relacionamento amoroso? Quando tudo está indo bem, você faz o impossível para sabotar a si mesmo? Se você respondeu “sim” a essas duas perguntas, pode sofrer do vício em angústia. Para confirmar, teremos de revisar a sua história familiar.
Muitas pessoas escolhem parceiros que as machucam muito. No entanto, quando encontram o oposto, ficam entediadas. Essa dicotomia não é absurda.
Pode haver alguma explicação na infância, onde o nosso primeiro modelo de relacionamento, o dos nossos pais, foi cheio de infidelidades, gritos, estresse e drama.
De uma maneira completamente inconsciente, no momento em que escolhemos um parceiro, esse modelo de relacionamento que tivemos e tudo o que experimentamos durante a infância explica a razão pela qual olhamos para algumas pessoas e não para outras.
Quem escolheremos como parceiro se sofremos do vício em angústia?
Se sofremos de vício em angústia, isso significa que o relacionamento dos nossos pais foi bastante tempestuoso ou, pelo menos, que nós o vivenciamos dessa maneira. O que está claro é que havia muito drama.
Provavelmente, eram duas pessoas emocionalmente imaturas que não percebiam que o estresse e a ansiedade permeavam todo o espaço em que também estávamos. Tínhamos medo de que brigassem? Eles nos usavam para ‘jogar um contra o outro’? Havia atitudes passivo-agressivas entre eles?
Apesar de tudo isso, nós amamos os nossos pais. Talvez um deles tenha se comportado mal e o outro cônjuge tenha nos dito, por exemplo, “você deve amar o papai, pois no fundo ele é bom”. Foi isso que começamos a entender desde a infância como amor.
“Toda forma de dependência é ruim”.
– Carl Gustav Jung –
Ao nascer em um tipo de família como a que descrevemos acima, cria-se um mecanismo de reforço-recompensa, onde a ansiedade, angústia e adrenalina estão presentes quando os pais brigam, gritam um com o outro ou ocorre uma situação de abuso.
No entanto, em contraposição, há a tranquilidade e o bem-estar de quando tudo está bem. Isso causa uma série de liberações de serotonina e dopamina que nos levam a desenvolver dependência da angústia.
O problema quando sofremos vício em angústia é que, quando encontramos alguém que nos ama e nos trata bem, ficamos entediados. Então, acreditamos que não amamos essa pessoa de verdade e a deixamos ou somos infiéis.
Será que realmente não a amamos? Na maioria das vezes, isso não é verdade. Nós amamos essa pessoa, mas como identificamos o amor com outra coisa, consideramos o tédio um sinal de que não é amor.
Muitas pessoas com vício em angústia associam o amor a doses constantes de adrenalina, não à tranquilidade. É por isso que, muitas vezes, ficam com raiva sem motivo, são infiéis ou inventam algo para que o relacionamento tenha a adrenalina a que foram expostos desde a infância.
Sem dúvida, esse é um grande problema que mina os relacionamentos saudáveis nos quais há bem-estar. No entanto, mesmo que pareça muito difícil sair do vício em angústia, é possível superar esta situação com a ajuda necessária.
O vício em ansiedade pode nos levar a deixar bons relacionamentos para encontrar outras pessoas que nos mergulharão em uma montanha-russa emocional.
O vício em angústia é isso, uma dependência. Portanto, tomar consciência, ver a situação através de outras perspectivas e contar com a ajuda de um psicólogo nos ajudará a perceber quando estamos caindo em nossa própria armadilha.
Quando estamos com uma pessoa e nos sentimos entediados, se tivermos a consciência de que isso é uma armadilha, saberemos não tomar a decisão precipitada de acabar com o relacionamento, fugir ou deixar a pessoa por outra que nos dê aquela adrenalina, estresse e desconforto ao qual estamos ligados.
Os vícios são difíceis de superar, mas não é impossível fazer isso. Muitas pessoas estão imersas em relacionamentos dramáticos que não as fazem felizes. Relacionamentos em que as mentiras, a infidelidade e a manipulação estão presentes diariamente para não deixar espaço para a tranquilidade e a calma.
Se a sua infância foi muito angustiante, é normal desenvolver esse vício. No entanto, essa concepção tão prejudicial que temos sobre o amor pode ser desprogramada, sempre com ajuda profissional especializada.
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