Vive melhor quem se aceita e se respeita. Vive melhor quem não se deixa sufocar pelo prazer da maldade alheia, quem se liberta e tranquiliza o espírito aceitando os propósitos de Deus.

Muitas vezes a gente não se preenche porque falta resolução interna, falta visualizar o alicerce dos dias. É preciso aparar as arestas do coração, esvaziar a mágoa dos bolsos, abrir os botões da falta de cuidado e respeitar o próprio espaço interno.

Muitas vezes nós nos negamos porque pessoas nos julgam, rejeitam e nos expõem, muitas vezes, ao ridículo e à dor emocional. Muita coisa pode se tornar prejudicial, se não tomarmos uma atitude perante todas as coisas que nos machucam ao extremo.

Vive melhor quem se aceita e se respeita. Vive melhor quem não se deixa sufocar pelo prazer da maldade alheia, quem se liberta e tranquiliza o espírito aceitando os propósitos de Deus.

Muitas vezes o que nos falta não está em ninguém, não está nos excessos ou na compulsão pela busca de algo que não se compreende.

Muitas vezes desviamos do que devemos ver e ser, por medo de uma colisão interna, por medo de sofrer.

O amanhã a Deus pertence. O tempo pode se fechar muitas vezes.

Quanto mais nós nos adiamos, mais atrasados ficamos.

Nossa evolução vem diante do que temos em mãos, diante do que ofertamos; e não diante do que nos empurram goela abaixo.

Nem sempre o que brilha, reluz. É preciso cuidado com a alma, com os impulsos que negligenciam o espírito.

Muita gente se camufla e se infiltra em nossos poros, pessoas disfarçadas de boas intenções.

É preciso que aprendamos a despertar e não só a acordar para os dias distintos.

O que machuca, ensina; o que acaricia, alivia; o que perdoa é comunhão com a paz.

Muitas vezes dissolvemos nossos sonhos e os vemos indo embora, sem que possamos reagir e trazê-los de volta.

Não somos de papel, não somos de aço. Mas precisamos aprender a ser mais maleáveis. Só assim ocupamos nosso lugar merecido na vida. Seja na dor, no amor, na entrega, na verdade, na intemperança do que tiver que ser.

Precisamos abrir esse leque de oportunidades, aprender a extravasar o que não cabe e lutar pelo que achamos íntegro e justo.

Não é só acordar e ver o anoitecer chegar. É preciso pulsar dentro da esfera do viver.

Muitas vezes nos enganamos, muitas vezes deixamos para depois.

Quanto mais mendigamos, menos recebemos.

É preciso inverter certos valores, trazendo-nos para mais perto.

Quanto mais nós nos valorizamos, menos nos incomodamos com sentimentos indispostos e apáticos.

Merecemos sabedoria, felicidade e desprendimento de tudo que nos maltrata o ser.








Escritora, blogueira, amante da natureza, animais, boa música, pessoas e boas conversas. Foi morar no interior para vasculhar o seu próprio interior. Gosta de artes, da beleza que há em tudo e de palavras, assim como da forma que são usadas. Escreve por vocação, por amor e por prazer. Publicou de forma independente dois livros: “Do quê é feito o amor?” contos e crônicas e o mais espiritualizado “O Eterno que Há” descrevendo o quão próximos estão a dor e o amor. Atualmente possui um sebo e livraria na cidade onde escolheu viver por não aguentar ficar longe dos livros, assim como é colunista de assuntos comportamentais em prestigiados sites por não controlar sua paixão por escrever e por querer, de alguma forma, estar mais perto das pessoas e de seus dilemas pessoais. Em 2017 lançará seu terceiro livro “Apaixonada aos 40” que promete sacudir a vida das mulheres.