Uma pessoa infeliz, geralmente, se preocupa muito em fazer os outros felizes!

Ao longo dos anos, atendendo pessoas diariamente, tenho percebido que uma pessoa que se sente infeliz, geralmente, procura se esforçar muito para fazer os outros felizes até como uma forma de lidar com seus próprios sentimentos de infelicidade.

Parece estranho porque, muitas pessoas podem pensar que uma pessoa infeliz nunca vai conseguir fazer uma outra pessoa feliz, mas isso não é verdade, pelo contrário, muitas vezes, a pessoa infeliz, só se sente assim, porque faz demais pelos outros e muito pouco por si mesma.

Percebi que em muitos casos, a pessoa procura, constantemente, ajudar os outros como uma forma de compensar a sua própria falta de autoestima e amor-próprio. Também, para se distrair dos próprios problemas porque, ao se concentrar nas necessidades dos outros ela percebe que muitas pessoas se encontram em dificuldades e assim, ela reconhece que não é só ela que está enfrentando grandes desafios.

Algumas pessoas têm uma disposição natural para ajudar e cuidar dos outros, independentemente do seu próprio estado emocional. Mesmo sofrendo muito, elas sentem que ajudar os outros é uma fonte de realização pessoal e felicidade.

Vejo que muitas pessoas estão passando por desafios enormes, mas mesmo assim, possuem um senso de dever em relação aos outros, e nesses casos, podemos perceber nelas o verdadeiro altruísmo. Enquanto outras pessoas, por exemplo, não conseguem pedir desculpas por um mal feito, essas que se sentem infelizes, se desculpam até pelo erro que não cometeram, enquanto algumas nem se preocupam em demonstrar apoio e acolher alguém que está passando por dificuldades, essas pessoas, mesmo enfrentando inúmeras crises se apoiam nesse “senso de dever” e fazem tudo isso e mais um pouco até por aqueles que não possuem empatia nenhuma pelo sofrimento delas.

O desejo de fazer o bem é algo intríncico a personalidade delas, mas posso afirmar que, não necessariamente, esses atos de benfeitorias vão trazer de volta a alegria de viver que perderam com o passar do tempo.

Pessoas que se sentem, constantemente, infelizes precisam priorizar o seu próprio bem-estar emocional, buscar apoio psicológico, e trabalhar na resolução de seus próprios problemas e questões interiores. Precisam entender que uma coisa não exclui a outra. Que a capacidade de ajudar os outros e cuidar de si mesmo devem ser compatíveis e, precisam estar interligadas.

Para que você volte a se sentir feliz, você precisa aprender a equilibrar a ajuda aos outros com a ajuda a si mesma porque se você não refletir sobre as suas próprias necessidades e não atendê-las, você vai se tornar amarga e perder a capacidade de enxergar a beleza que existe nas coisas simples da vida.

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*DA REDAÇÃO RH. Texto de Robson Hamuche, idealizador do Resiliência Humana, palestrante, terapeuta, empreendedor e facilitador do Método Resiliência Sistêmica. Foto de M.T ElGassier na Unsplash. VOCÊ JÁ VISITOU O INSTAGRAM E O FACEBOOK DO RESILIÊNCIA HUMANA?

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Robson Hamuche é Terapeuta transpessoal com especialização em constelação familiar, compõe a equipe de terapeutas do Instituto Tadashi Kadomoto (ITK). É também idealizador e sócio-proprietário do Resiliência Humana, grupo de mídia dedicado ao desenvolvimento humano, que reúne informação de qualidade acerca de todo o universo do desenvolvimento pessoal, usando uma linguagem leve e acessível.