Recentemente, a apresentadora anunciou em suas redes sociais a perda de seu bebê aos 8 meses de gestação. Desse modo, comoveu fãs e trouxe à tona uma importante discussão: o que pode causar a morte fetal no final da gravidez?
De acordo com a equipe da artista, que estava com 33 semanas de gestação, a ausência de movimentos fetais a levou à maternidade. Dessa maneira, os médicos constataram a interrupção dos batimentos cardíacos do bebê. A causa do falecimento ainda está sendo investigada.
De acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS), a perda gestacional após a 20ª semana já é classificada como óbito fetal intrauterino. Ou seja, trata-se da morte do bebê ainda dentro do útero, em um estágio em que ele já é viável para nascer.
No Brasil, esse tipo de ocorrência afeta milhares de famílias todos os anos, muitas vezes sem uma causa evidente imediata.
O obstetra Carlos Campagnaro, do Hospital São José, afirma que diversos fatores podem levar ao óbito fetal, sendo os mais comuns:
Já o obstetra Paulo Batistuta, do Hospital Santa Rita, ressalta que a morte do feto pode não estar ligada diretamente ao coração, mas sim a quadros como infecções sistêmicas ou falência de múltiplos órgãos.
Um dos sinais mais comuns é a redução ou ausência dos movimentos do bebê, especialmente em gestações avançadas. Outros indicativos importantes incluem:
O obstetra Thiago Martinelli alerta que, ao notar qualquer mudança incomum, a gestante deve procurar atendimento médico imediato. A conduta pode incluir internação, exames de monitoramento fetal e, em alguns casos, a antecipação do parto para preservar a saúde da mãe.
Segundo o ginecologista Nélio Veiga Júnior, o parto em situações de morte fetal geralmente é induzido por via vaginal, sempre que possível. Essa abordagem, além de ser menos invasiva, também ajuda no processo de luto.
Cesáreas são indicadas apenas em casos específicos, como histórico de múltiplas cirurgias, descolamento de placenta ou risco à saúde da mãe.
O especialista destaca que é fundamental que a paciente tenha ao seu lado uma equipe médica acolhedora, preparada para oferecer apoio psicológico, informações claras sobre o ocorrido e respeito ao tempo emocional da família.
Perder um bebê na reta final da gestação é uma experiência devastadora. Por isso, o acompanhamento psicológico é tão importante quanto o físico.
Equipes multiprofissionais devem garantir um ambiente de cuidado e compreensão para que a mulher e sua família possam atravessar esse momento com o máximo de suporte possível.
A história de Tati Machado não é um caso isolado. O óbito fetal tardio é uma realidade que pode atingir qualquer gestação, mesmo quando tudo parece estar indo bem.
Por isso, a atenção ao pré-natal, aos sinais do corpo e ao acompanhamento médico regular são essenciais para a saúde da mãe e do bebê.
Imagem de Capa: Tati Machado
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