Muitas vezes gostamos tanto das pessoas que convivemos que queremos evitar de qualquer forma que eles sofram. Queremos protegê-los de todas ou da maioria das situações onde eles precisam de esforço para poder ultrapassar. Estamos prontos para ajudar em qualquer necessidade.
De uma certa maneira, é muito bom que as pessoas sintam o nosso apoio e que podem contar conosco.
Por um outro lado é muito importante que essa “ajuda” não ultrapasse certos limites. Os pais de crianças pequenas sabem muito bem que devem ajudar o seu filho em coisas corriqueiras como: se vestir, se alimentar, fazer a lição de casa até que aprendam minimamente a fazerem por si. Quando aprendem, as crianças precisam começar a fazer sozinhas mesmo que com dificuldade e que não executem a tarefa com perfeição. Pois se continuarem a receber ajuda, nunca terão a oportunidade de desenvolver a habilidade para executar aquela tarefa. É a declaração da independência. Isso deve ser encorajado e incentivado tanto para os pais como para as crianças.
As crianças que são superprotegidas na infância tendem a ter uma auto estima mais baixa quando adultos ou adolescentes, não se sentem tão capazes a superar as dificuldades sozinhos.
Por outro lado, quando somos adultos, em nossos relacionamentos, muitas vezes queremos agradar outras pessoas e acabamos, sem perceber, ajudando demais ou fazendo muito pelo outro. Como já disse anteriormente, é muito bom que o outro sinta o nosso apoio, mas é necessário entender que não podemos impedir que o outro desenvolva habilidades para fazer por si mesmo.
Analisando um pouco mais profundamente, quando acostumamos o outro a fazer por ele, no fundo não estamos reconhecendo nele o potencial para desenvolver a habilidade necessária para executar aquela tarefa. Ou seja, assumimos que ele não tem capacidade, e a própria pessoa acaba acreditando nisso.
Quando resolvemos fazer pelo outro alguma atividade, estamos passando a seguinte mensagem: “pode deixar que eu faço, pois você não consegue fazer com perfeição e eu sim”.
De outra forma, quando eu encorajo o outro a fazer por si e dou estímulos para isso, a mensagem que passo é: “eu sei que você tem capacidade para fazer isso, mesmo que você pense que não tem”. Neste caso eu estou dando sustentação energética e incentivando na pessoa que ela pode desenvolver a habilidade, estou “empoderando” a pessoa dando a ela o poder de se libertar da minha ajuda e ser livre.
Para quem está no papel de auxiliar sempre, tem também um aprendizado que diz respeito a deixar que outros façam as coisas, mesmo que não seja do seu jeito. Lidar com o perfeccionismo e a necessidade de ter tudo sob seu controle. Na verdade, não temos controle sobre nada e saber entregar esse controle é acreditar na possibilidade de que existe uma energia que dá sustentação a tudo e a vida e que não precisamos tomar conta dela.
Empoderar o outro é um ato de amor e de acreditar que todos somos UM.
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