Tudo que vencemos dentro de nós é válido. Seja uma mágoa, um ressentimento, seja algo que nos adoeceu profundamente o espírito. Seja aquele medo que nos impediu de tentar, de ir mais longe, de ser alguém melhor e mais firme em atitudes e sentimentos, seja aquele bullying sofrido na infância, sejam os traumas do passado que colocaram muros diante de nossos olhos; seja a indiferença de gente que não conseguiu nos aceitar e nos tratam como se não existíssemos… Somos vencedores, sim! Deus está em nós. Ele é maior e onipotente.

O importante é não nos deixarmos entregues nos sentindo humilhados ou diminuídos. Sempre haverá uma porta aberta, um abraço acolhedor, um coração receptivo, um instante onde tudo parecerá profundo e sincero, onde toda aquela memória passada ficará cada vez mais distante do hoje que merece ser saudado pela alma que aprendeu a se defender a se amar e se perpetuar livre de resquícios de dor e infelicidade.

Vencer é trabalhar-se por dentro, edificando sonhos, edificando desejos, edificando felicidade e paz interna, colhendo a vida com frutos melhores e desprendimentos maiores, sem transformar o coração em um local ermo, sem serventia para nós mesmos.

Muitos serão os confrontos, muitos serão os momentos em que aquele gatilho emocional será apertado e a vida, por vezes, voltará novamente para aquelas sensações que deveriam ser oficialmente lacradas e enviadas ao universo, longe de tudo que um dia passamos por conta do que demoramos muito tempo para perceber que tudo segue conforme o que a vida quer de nós.

Lutemos por isso, lutemos por nós e pelo caminho que escolhemos, agora mais conscientes de que existem dois lados e que não temos a obrigação de agradar ninguém, que não precisamos provar nada; mas sim, para termos a sensação de que nossos pés chegaram mais perto do que almejamos, sem passar por cima, sem crucificar, sem esquecermos que não devemos endeusar não devemos criar expectativas e nem aceitarmos a mediocridade de sentimentos que nos servem frios em qualquer esquina da vida.

Tudo que precisamos vem do alto, vem daquilo que imaginamos ao acordar, vem diante daquilo que não queremos mais, vem de onde batemos o pé na porta, com a coragem de quem não quer mais perder o próximo voo, o próximo pouso que pode ser cheio de emoção e paz.

Nenhum tempo é igual ao outro, cada um segue em sua cadência oferecendo o que possui. Mas devemos nos atentar aos detalhes ao que somos ao que podemos criar mostrando que nos concedendo chances nos concedendo mais calmaria, abatemos o mal que nos rodeia vamos nos centralizando em nossos acessos de cura de fé de pensamentos mais positivos.

Podemos ser contraditórios, podemos ter opinião própria, podemos arcar com nossos atos. Podemos muitas coisas. Basta que enxerguemos de frente e não acima dos outros. Vencer não significa pisar, escorraçar maltratar. Significa que chegamos a um patamar espiritual de mais luz, entendimento e fortalecimento.

A vida só acontece realmente quando sentimos que crescemos amadurecemos e lutamos muito para aprendermos a suavizar e a externar nossas querências, com a força de quem não se deixa abater pelos dissabores e adversidades. Somos a prova viva de que não desistimos de nós mesmos.

Sempre chegaremos até a luz que fica no final do túnel. Não há por que não tentar. Somos vencedores, sim! Deus está em nós. Ele é maior e onipotente.








Sou Paulista, descendente de Italianos. Libriana. Escritora. Cantora. Debruço-me sobre as palavras. Elas causam um efeito devastador em mim. Trazem-me â tona. Fazem-me enxergar a vida por outro prisma. Meu primeiro Livro foi lançado em Fevereiro de 2016. Amor Essência e Seus Encontros pela Editora Penalux. O prefácio foi escrito pelo Poeta e Jornalista Fernando Coelho. A orelha escrita pelo Poeta e jornalista Ivan de Almeida. O básico do viver está no simples que habita em mim.