Por: Cecilia Sfalsin

Isto não é um texto pessoal, apenas uma reflexão que também levo como ensinamento para minha vida. Uma das melhores carapuças que já vesti. Indiretas não faz bem a ninguém, nem para quem joga, nem para quem aplaude, embora a vontade de jogar umas para quem mereça é tremenda as vezes. Mas aprendi que toda pessoa com este tipo de conduta tem uma certa fraqueza emocional, e na maioria das vezes sente uma certa necessidade de ser notada através de seus atos impulsivos e de extrema insatisfação.

Quem joga indiretas a princípio respira fundo e se sente realizado, mas com o tempo começa a se sentir triste e frustrado não pela indireta, mas pela atitude, por se deixar levar pela ira, pelo ódio, pelo ego ferido, pela dor, pela não realização de alguma coisa, pela falta de criatividade.

Quem aplaude certos comportamentos com intuito de “é isto ai”, valeu, “falou bonito”, e o famoso “kkkk” dissimulado acaba sendo influenciado não pela verdade, mas pela maldade que o outro espalha, e colocando em jogo os seus valores, a sua identidade, a sua personalidade e a definição do seu caráter. Jogue flores que é melhor, elas, além de perfumar a alma de alguém, consegue trazer sensibilidade e amor também…

A gente tem que aprender a se dominar as vezes, mesmo que isto nos limite um pouco. Eu tenho aprendido a me calar muitas vezes. A melhor resposta que podemos dar a quem joga sujo com a gente é sendo indiferente a tudo que chega para nos atingir, mesmo que seja muito, mas muito, mas muito difícil mesmo para nós. Eu me venço sempre, e olha que eu me acho muito difícil também.