Escrever é uma arte. Não existe momento certo para escrever quando se está inspirado. Escrever é enxergar o mundo com os olhos do coração. É permitir que os pensamentos saiam da mente, e dancem pelo ar.

A gente escreve sobre tudo. Amor, alegria, tristeza, medos, sonhos. O que a alma sentir. E hoje, o texto será diferente. Quero desabafar algo que venho observando nos últimos tempos. Não sei vocês, mas para mim, os relacionamentos a dois tem sido descartáveis demais. Um dia o casal está bem, compartilhando fotos em redes socais com juras de amor eterno, noutro, simplesmente o amor acaba. Como se nunca houvesse existido. Pessoas entram em relacionamentos porque sentem-se carentes, e procuram em outros corpos, uma busca desenfreada pelo prazer de dividir a cama com alguém.

Longe de mim julgar atitudes alheias, mas brincar com os sentimentos dos outros tem sido constante. Ficar, namorar, casar, não importa, todas as intenções devem ser colocadas na mesa para que o outro fique ciente. Se você quer apenas curtir, deixe claro. Se procura algo mais sério, deixe claro também. Mas não demonstre sentimentos sólidos sem existirem. Seja verdadeiro com você, e com a pessoa que está ao seu lado.

Recentemente, uma das minhas primas passou por uma dolorosa separação. O noivo que dizia amá-la tanto, conheceu outra mulher, e foi embora. Deixou para trás a noiva, e sua filha de 5 anos.

Até alguns meses atrás, ele postava em suas redes sociais fotos ao lado de sua noiva e filha com legendas como: “As mulheres da minha vida” A pergunta é: Um dia aquela moça é o amor de sua vida, noutro, você simplesmente foi embora deixando tudo que foi construído para trás? Sinceramente, não consigo me conformar. Você não é obrigado(a) a ficar ao lado de alguém que não o transborde, mas como o sentimento morre tão rápido. Será mesmo que foi amor?

Alguns familiares apostam na possibilidade de arrependimento futuramente. Disso não sei. Mas depois que o mesmo alcançou um cargo bom, e adquiriu um carro bacana, as moças correm atrás dele.

Ora, você tem o direito de fazer o que quiser, mas saiba que tudo que plantamos, colhemos. Deixe claro suas intenções, não expresse amor se ainda não o sente. Viva! Mas viva com verdade.








Estudante de jornalismo, radialista por amor, escritora nas horas vagas. Adora das boas risadas, costuma passar os domingos de pijama assistindo filmes e séries. Apesar de não curtir baladas, é incapaz de recusar uma rodinha de violão, e para pra cantar junto. Mesmo desafinada, garante que é simplicidade em pessoa.