Ser mulher é ter um turbilhão de sentimentos misturados. É ser um ser humano extraordinário, é ter a doçura em um olhar, mesmo com o coração a lacrimejar.

Ser mulher é ter coragem para seguir em frente, mesmo que todos desacreditem do futuro. É recomeçar, mesmo que a queda seja grande. É amar com todas as forças repetidamente, mesmo quando desiludida frequentemente.

Ser mulher é ter o dom único de poder gerar outro ser humano, é ter a capacidade de amar, incondicionalmente, o fruto do seu ventre, mesmo que nunca tenha aprendido a ser mãe.

É ter um abraço afetuoso que aconchega e alivia a dor do outro, é ser, é ter, é viver intensamente seus sentimentos, suas conquistas e sua vida.

Ser mulher é ter nos olhos rímel e sombra, e não borrar o rosto ao se emocionar. É andar de salto alto elegantemente, mesmo com os pés calejados e doloridos. É ter a leveza de um vestido de cetim, mesmo que o fardo esteja pesado.

Ser mulher é ter a graciosidade de uma pedra preciosa, bruta ou lapidada. É ter o brilho irradiante do sol. É ter a calmaria e agitação do mar. É ter corpo de mulher, mas alma de menina.

Ser mulher é ser frágil e forte o suficiente. É ser capaz de quebrar tabus e de enfrentar obstáculos, sem perder a compostura.

Ser mulher é uma missão divina, é ser porto seguro para um filho, é ter o mais rico alimento da vida: o leite materno. É ter o poder da cura em um beijo.

Ser mulher é conseguir entender as fases da vida por se ter suas próprias fases. É dividir-se entre ser mãe, esposa, amiga, avó, tia. É saber ouvir e compreender o que o outro está sentindo. É, às vezes, esquecer a própria dor para acolher a dor do outro.

Ser mulher é, acima de tudo, ser nobre!

Desejo a todas nós mulheres desse mundo, neste dia que foi escolhido para nos homenagear, que sejamos virtuosas, humildes de coração e fervorosas, assim como Maria o foi.

Desejo que sejamos amorosas e evangelistas, assim como Priscila o foi. Desejo que sejamos gentis e fiéis companheiras, assim como Ruth o foi. Desejo que sejamos mães modelo, que não abandonam seus filhos, assim como Rispa o foi.

Desejo que possamos deixar nossas marcas na história desse século, como mulheres virtuosas.








Papel e caneta sempre foram meus confidentes . Nele consigo expressar os meus mais sinceros sentimentos e espero poder toca-lós e ajudá-los com que escrevo sobre a vida e o meu cotidiano! Escrever é uma arte e é aqui que me sinto à vontade.