Às vezes pensamos de forma errada,no sentido de ser necessário modificar nossa essência para nos adaptar à realidade em que vivemos e com isso acabamos mudando como forma de sobrevivência e ferimos nossa própria natureza indo contra tudo o que fomos e somos de verdade, principalmente para sermos aceitos.

“A união faz a força.”, parece justificar.

Lutar contra a maioria parece perda de tempo e dá a impressão de que não resolverá nada.

Bater de frente contra todos parece inviável.

O ditado popular: se não puder combate-los, una-se a eles parece ser o mais apropriado, mas não é.

Com a escolha desse caminho árduo, acabamos sujeitando a viver num verdadeiro cárcere.

O uso de máscara não levará a lugar algum, a não ser ao sofrimento de negar a você mesmo.

É muito triste ter que se modificar, para ser aceito e incluído no meio em que se vive.

A sensação de prisão e de escravidão dói na alma.

É desumano a formação de panelinhas com a mesma afinidade com intuito de perseguição, imperando a falta de amor ao próximo.

Agem como se fossem donos da verdade, achando que a maneira de ser deles é a ideal, a certa e a perfeita.

Bullying e preconceito existem em qualquer idade e em qualquer lugar.

Basta observar nas escolas, na família e no serviço.

Sempre haverá algum que ficará de fora do grupo. Ser diferente é normal.

Deveria ser preservada a individualidade de cada um.

Aceitar o outro como é, deveria ser a regra, uma questão de respeito e de educação.

Preconceitos e bullying vão contra à integridade da pessoa, gerando transtornos e consequências de difícil reparação e recuperação.

Ninguém se acostuma a esse tipo de situação e o escudo formado como meio de proteção uma hora tende a cair.

Ninguém suporta ser aquilo que não é por uma vida inteira.

Seria como o boneco inflável João bobo/teimoso que ao ser batido, vai e retorna para o mesmo lugar.

Podem até parecer felizes incluídos por algum tempo, mas a grande verdade é que se sentem totalmente perdidos por dentro e tendem a voltar como eram antes.

Não é nada fácil combater qualquer forma de preconceito e bullying.

Existem leis que protegem os vulneráveis, mas apenas uma minoria se dispõe a lutar pelos seus direitos e geralmente esses fazem a diferença ao se empenharem em mudar a realidade em prol de todos os outros.

Vestem a camisa da causa e vão além.

Exigem respeito não apenas para si mesmos, mas para todos os demais que encontram-se encarcerados com dores profundas na alma.

Se vestem da coragem e enfrentam todos ao mostrar que as diferenças existem e que vieram para somar.

Seja você mesmo.

Nunca mude para agradar aos outros.

Cada um tem o seu valor.

Lute pelos seus direitos.

Exija respeito e seja verdadeiramente feliz.

Nunca aceite qualquer forma de preconceito ou bullying.

Quem gosta da gente, gosta da gente do jeito que somos e não precisa mudar para agradar ninguém.

Quem não gosta, continuará não gostando de qualquer jeito, mesmo que você mude para agradar.

Quem gosta da gente é a gente mesmo.Amor próprio é tudo. Seja você mesmo sempre e em qualquer ocasião.

*Foto de Valdemars Magone no Unsplash

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Idelma da Costa, Bacharel em Direito, Pós Graduada em Direito Processual, Gerente Judicial (TJMG), escritora dos livros Apagão, o passo para a superação e O mundo não gira, capota. Tem sido classificada em concursos literários a nível nacional e internacional com suas poesias e contos. Participou como autora convidada do FliAraxá 2018 e 2019 e da Flid 2018.