Quando entendi que amadurecer é aspirar por coisas mais elevadas consegui sentir a verdadeira felicidade.

Muitas vezes, passamos anos das nossas vidas buscando coisas materiais, desejando enriquecer, ou pelo menos, sobreviver aos dias mais desafiadores.

Por toda minha vida persegui o sonho de encontrar o que realmente me faria feliz. Sonhava com o dia que conseguiria me sentir realizado fazendo algo que fizesse sentido dentro do meu coração.

Eu desejava ser idependente financeiramente, ter posses, ter sucesso e realizar grandes coisas.

Eu lutei e trabalhei por muitos anos para conseguir chegar onde cheguei, e depois de muito esforço consegui conquistar a maioria das coisa que desejei. Muitos podem dizer que foi sorte, mas a minha sorte exigiu muito trabalho, físico, emocional, mental e espiritual.

Esse trabalho me fez perceber que a glória e o sucesso passam e que, se a minha vida girar apenas em torno disso, eu sempre serei escravo do próximo marco.

O celular fica ultrapassado a cada ano, o carro perde a graça pouco tempo depois que o compramos, o casamento com a pessoa que sonhamos começa a dar sinal de desgaste, o corpo começa a ficar rígido e manifestar dores, e a gente percebe que toda essa exigência e cobrança que fazemos a nós mesmos, nessa ânsia por ter o que desejamos, mais nos adoece do que nos enobrece.

O prazer desaparece. A glória do sucesso passa…

O que aprendi nesses anos de dedicação e empenho é que fomos feitos para algo maior, maior do que ter. Sinto que fomos feitos para conquistar algo que realmente dure, mas perseguimos coisas perecíveis. E essa escolha nos causa sofrimento.

Eu só consegui me sentir verdadeiramente feliz quando passei a aspirar por coisas mais elevadas, quando preferi buscar coisas que nunca enferujam com o tempo.

Primeiro percebi que eu sou o meu próprio tesouro. Que eu só precisava encontrá-lo. Depois comecei a mergulhar funndo no autoconhecimento, fiz diversos cursos, investi em terapia e busquei, incansávelmente, acessar a energia do amor de Deus em mim.

Agi de maneira consistente e com o passar dos anos fui me tornando mais forte, fui colhendo as moedas, uma a uma, dentro do meu baú de riquezas interiores. Até que me deparei com o amor e acordei para o fato de que, esse amor é a minha maior herança.

Percebi que quando colocamos o foco nas riquezas do mundo, nos perdemos desse amor que é a nossa única salvação, porque é o amor-próprio que realmente nos emancipa.

E quando desapeguei da necessidade de ter e, resolvi ser a minha melhor versão, as coisas começaram a dar certo. Finalmente, eu me tornei rico, rico de virtudes e valores. E com tanto amor dentro de mim, passei a trannsbordar o que sobrava em mim para os outros, e entendi que eu tinha muito a oferecer.

Mas a grande virada aconteceu quando passei a celebrar as minhas pequenas conquistas. Cada avanço era uma comemoração, até que, essas “pequenas” conquistas se tornaram grandes.

Tudo o que conquistei devo a esperança que me trouxe uma possibilidade real de alegria futura. A esperança me motivou a fazer o que precisava ser feito no presente. Essa esperança que eu renovava, dia a pós dia, me fez olhar para as dificuldades com resiliência. E essa atitude diante da vida me fez crescer.

Nesse caminho que percorri, percebi que envelhecer é fácil, complicado mesmo é amadurecer. Entendi que amadurecer é aspirar por coisas mais elevadas.

Se o seu foco está nas coisas do mundo e não na elevação do seu espírito, a ansiedade tomará conta da sua vida. Busque aspirar por coisas mais elevadas, são elas que te farão realmente feliz.

*DA REDAÇÃO RH. Texto de Robson Hamuche, idealizador do Resiliência Humana, terapeuta transpessoal e Constelador Familiar. Foto de Mateus Campos Felipe no Unsplash.

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Robson Hamuche é Terapeuta transpessoal com especialização em constelação familiar, compõe a equipe de terapeutas do Instituto Tadashi Kadomoto (ITK). É também idealizador e sócio-proprietário do Resiliência Humana, grupo de mídia dedicado ao desenvolvimento humano, que reúne informação de qualidade acerca de todo o universo do desenvolvimento pessoal, usando uma linguagem leve e acessível.