Aos 17, amei pra caralho uma pessoa. Achava que era o amor da minha vida até essa pessoa se transformar em alguém que machucava a minha vida. Aos 22, me apaixonei. achei que poderia ser o amor da minha vida. foi só mais uma decepção pra coleção. Aos 26 já reconheço que o amor da minha vida sou eu. Sempre foi.

Eu que sempre procurei nos outros alguém pra me acolher, pra ser afeto, me apoiar, ser morada. Um sinal, um sentimento, uma reação que me fizesse ter a certeza de que encontrei o amor da minha vida, quando na verdade, o amor da minha vida era eu.

Tenha certeza. O amor da sua vida é você mesmo. A gente precisa aprender a se aceitar, a se acolher, abraçar, se respeitar, se tratar com carinho e olhar pra gente com mais perdão e menos culpa. Quando a gente entende que o amor da nossa vida, tá na gente, tudo fica mais leve.

Então quando você se maltratar porque alguém se foi, tente se olhar com mais afeto. Quando você se culpar porque algo acabou, olhe pra si mesmo com mais cuidado. Quando pensar em procurar nos outros o amor ideal pra ti, pare um pouco e perceba o que o amor tenta te dizer.

Às vezes ele tá aí, mais próximo do que você imagina, em você, querendo te dizer que ele te ama, que ele te quer e que às vezes você só precisa parar com essa teimosia querer encontrar nos outros aquilo que está aí dentro, só você não percebeu ainda.

o amor mora em você!
e quando digo que você é o amor da sua vida,
é porque sim, você é!
sempre foi. sempre vai ser.
os outros são complemento.








Sou recifense, 24 anos, apaixonado por cafés, seriados e filmes, mas amo cervejas e novelas se houver um bom motivo pra isso. Além de escrever em meu blog pessoal e por aqui, escrevo também no blog da Isabela Freitas, sou colunista do Superela e lancei o meu primeiro livro em Novembro de 2014 pela Editora Penalux. .