Responda sem pensar: o que torna uma pessoa forte? Seriam os seus músculos, a sua inteligência ou a sua resiliência? Acertou quem respondeu resiliência.

A vida nos dá golpes duros, incita-nos para as batalhas, expõe-nos a provas, mas não nos exime das lutas diárias. Se você se sente combalido, derrotado e dilacerado pelos infortúnios que tem recebido, eu lhe recomendo que aceite as coisas como elas realmente são, para poder transformá-las.

Existe, dentro de cada um de nós, um poder indescritível que fará com que movimentemos as montanhas em prol do que estivermos aptos a alcançar.

Quando a coisa esquenta, não há lugar onde se possa refugiar, mas a força do nosso caráter nos permitirá aquilo que jamais suporíamos alcançar. Essa força que advém da nossa conduta nos integrará a ponto de não desistirmos porque, para se alcançar uma meta, é preciso integridade.

A vida exige que sejamos fortes e, por vezes, ela não nos dará trégua, mas ela é sábia, como uma boa mãe que nos carrega pela mão para nos mostrar o caminho que precisaremos percorrer para chegar ao cume dessa montanha.

Buscando soluções nos ciclos da vida

Não temos a receita pronta do bolo, mas os ingredientes nós já sabemos onde encontrar. Assim, sabendo que na vida existem fórmulas exatas para tudo, poderemos nos sentir mais seguros para o caso de errarmos essa conta, que nem sempre sabemos qual resultado terá.

Mas compreendemos que esse desfecho existe, precisaremos então, ir em busca de soluções para resolver os problemas que nos afligem.

Chegará um momento em que as coisas esfriarão novamente para nos mostrar que aquele caminho que escolhemos poderia não ser o mais indicado para nós. Será por meio das pistas que a existência nos oferece que encontraremos um caminho menos desacertado para caminhar. E quando chegar o devido momento, em que estaremos graduados, poderemos partir para novas etapas.

Esses estágios precisam ser percorridos, um a um, para nos tornarmos pessoas mais integradas. Os exemplos são muitos. Seriam eles: a educação dos filhos, pais com doenças senis, namorado(a) com problemas existenciais, amigos com transtornos mentais. Na verdade, não importa, o que importa é que, a partir do momento em que nos tornamos graduados, a vida nos dará uma trégua para podermos novamente descansar.

Mas tudo isso é cíclico, precisamos desenvolver uma couraça que servirá como proteção para partirmos para novos empreendimentos.

Tudo isso acontece não somente para nos testar, mas para nos dizer que a vida não é perfeita, que as pessoas estão aqui para nos ensinar que podemos ser cada vez mais pessoas melhores, e que a nossa estadia na Terra só existe para que possamos evoluir no sentido mais disseminado dessa palavra. E assim vamos galgando passos e garimpando novos ciclos, sem cessar.

Um dia tudo isso terminará, mas não morreremos, renasceremos tantas e quantas vezes forem necessárias para podermos simplesmente desocupar o local que um dia estivermos ocupando, porque ninguém aqui ficará para semente. E as nossas experiências serão um legado para que os nossos descendentes possam prosseguir de onde um dia encerramos as nossas atividades.

A vida não estacionará jamais. Siga em frente, simplesmente, porque a vida sempre prevalecerá.








Seu lema é acreditar na vida. A escrita, para ela, é uma forma de protesto perante uma sociedade tão carente de sentimentos verdadeiros. Acredita ser essa sua verdadeira missão na terra. Venera os animais conhecidos como irracionais e também o que existe de mais belo e genuíno no interior de cada personalidade que entrelaça o seu caminhar... Para ela, escrever é simplesmente viver! Recentemente escreveu o livro: Minha vida com o transtorno esquizoafetivo. Em uma narrativa emocionante e realista ela discorre sobre o problema que foi obrigada a vivenciar desde os tempos de sua meninice. O livro pode ser encontrado em diversas livrarias espalhadas pelo Brasil.