Acredito que aprender a se reorganizar depois do caos é a verdadeira Resiliência. E que muitos aprendizados podem surgir quando “decidimos” ou “precisamos” mudar de casa, de cidade, de trabalho ou de hábitos. Tudo começa na organização das coisas. E encaixotar os objetos e roupas que você irá levar e os que irão ficar, separar aquilo que vai para o lixo e o que poderá ser aproveitado por outras pessoas, para alguns, pode se tornar uma tarefa empolgante, para outros, um tanto quanto pesada, porque no meio desses objetos e acontecimentos, você com certeza se encontrará com algumas lembranças e terá que optar se elas vão seguir contigo ou não.

Escolher o que fica e o que vai embora é o início da reorganização tão necessária para que nos sintamos bem em um novo lar. Mesmo que esse novo lar, seja apenas metafórico. O que quero dizer é que quando mudamos, de casa ou internamente, não relocamos apenas as coisas ou sentimentos que acumulamos… Para que a mudança interna ou externa seja feliz, é necessário nos reorganizar emocionalmente, respeitar os sentimentos que nos acompanham, juntamente com essas coisas que guardamos.

Coisas e sentimentos, aqui, tem aos montes, e percebemos isso logo nos primeiros dias… que sempre parecem instáveis!

Caixas e mais caixas foram fechadas, e agora, precisam ser abertas, e organizadas, em seus devidos lugares. Muitos de nós, tendem a procrastinar essa organização tão essencial e é aí que mora o problema.

Deixar para organizar depois, tanto as nossas coisas quanto os nossos sentimentos e emoções é a pior escolha que podemos fazer. Quando o medo e a incerteza tomam conta, deixamos a euforia momentânea e o frio na barriga da mudança para trás, e embarcamos em uma “nal” de sofrimento e caos.

E o primeiro passo para se reorganizar depois do caos que uma mudança pode causar, como já disse, seja de casa, de trabalho, de cidade, de relacionamento, de hábitos ou de crenças limitantes internas, é:

Se manter resiliente e confiante de que tudo dará certo, mesmo que algo saia errado, durante todo o processo.

O segundo passo consiste em aceitar e se ambientar com a nova moradia.

Mesmo que a mudança tenha sido planejada, datada e organizada, internamente isso vai ocorrer diferente. Podemos estar na casa nova ou assumindo novos hábitos e não aceitar o fato de estar ali, fazendo aquilo, tendo que se reorganizar com relação a moveis e horários, á pessoas novas ou sentimentos novos. E essa falta de aceitação nos levará para um poço escuro, de inconformismo e amargura, caso não acordemos para a necessidade de aceitar e confiar.

Se a mudança que estiver acontecendo não for física, se ela for interna, nesse caso, a sua “morada” deve ser protegida, você deve aceitar as suas limitações e dizer a si mesmo que você confia no processo.

Tudo pode parecer estranho no começo, fica difícil acertar, as falhas são persistentes, não é mesmo?

Onde estão aquelas coisas que ficavam guardadas em gavetas empoeiradas?

Elas foram postas em novos lugares que te pareceram mais certos agora.

E nesse instante estão expostas e escancaradas….

Mas uma coisa eu te digo: Não adiantará adiar seus sonhos, não será uma boa engavetar suas ideias… Simplesmente tente se acalmar, é normal querer entrar em desespero quando as coisas saem do controle, sei que algumas confusões persistem em arruinar o seu bom humor. Afinal, reorganizar as coisas em novos armários, sejam eles externos ou internos, pode parecer fácil, mas não é.

O exemplo da mudança de casa pode ser trazido para o campo psicológico quando planejamos uma mudança interna, de hábitos ou comportamentos que nos limitam, e tentamos nos organizar para que essa mudança seja feita da melhor forma possível, mas algo dentro de nós acaba sabotando todo o processo de readequação mental que iniciamos, logo nos primeiros dias que acatamos a mudança…

Quando encontramos obstáculos ou algo nos desagrada (não é o que imaginamos, ou não é o que sonhamos para nós), podemos cair em desespero, nos sentir impotentes, e transformar aquilo que poderia ser a nossa salvação, em um caos desolador.

Isso acontece quando a mudança não parte de nós, ou seja, não foi escolha nossa mudar, foi e tem sido a única opção, nesse caso, a angustia interna também desencadeará um caos sem precedentes.
Dependerá apenas de nós sucumbir ou renascer!

Existirá sempre os dois lados de tudo, e toda mudança traz com ela uma benção e uma lição! Cabe a nós saber diferenciá-las a tempo para que essa mudança não se transforme em um verdadeiro martírio.

Se por acaso não conseguimos passar ilesos dessa, devemos respirar fundo, fazer uma análise consciente de tudo e nos manter resilientes! Só assim conseguiremos extrair da mudança as melhorias que gostaríamos de ter em nossa vida!

Para ver as coisas melhorarem é preciso persistência e resignação.

Nada muda sem dedicação e empenho. Se for para mudar que seja para melhor!

Mesmo que as circunstancias pareçam desfavoráveis, manter um pensamento positivo e a alma leve, confiante de que tudo sempre está no lugar certo e que tudo sempre acontece no momento certo, com certeza é atitude correta para conseguir encarar qualquer mudança em nossas vidas.

Para que consigamos nos reerguer e nos reorganizar de maneira que, em um curto espaço de tempo, nos sintamos felizes e realizados, precisamos antes de mais nada, acatar e acolher o aprendizado que uma mudança, de qualquer tipo, nos oferece!

Quando nos vestimos da coragem em mudar qualquer coisa que seja. Quando nos preparamos para mudanças grandes e impactantes, a ansiedade e o medo podem querer nos fazer acreditar no caos, o importante é que estejamos focados em manter uma fé inabalável de que dias melhores, sem dúvida nenhuma, virão!

Colaboração e Revisão do Texto: Iara Fonseca








Sou Analista de Sistemas por formação, mas desde 2004, ingressei em uma busca espiritual e pessoal, fiz vários cursos, li muito sobre física quântica e metafisica e hoje trabalho também com atendimento terapêutico com Ferramentas do Access Consciouness (Barra de Access, MTVSS, Processos Verbais, BMM), Mesa Radiônica, Reiki e Magia Divina. A um tempo eu senti que precisava escrever meus pensamentos, com base em experiencias pessoais e também profissional.