Quando dizem “sim” um ao outro, os noivos confirmam a união. Além de uma pessoa para a vida inteira, ganham também um brinde especial: os parentes do companheiro ou da companheira. Como todo brinde, a outra família pode até apresentar defeitos, mas não vem com etiqueta para troca ou devolução. Aprender a conviver com a mãe, o pai e outros familiares da pessoa amada nem sempre é uma tarefa fácil, mas é necessário para manter a relação saudável e fortalecida.
O casamento é a formação de uma nova família e, como tudo que é novo, precisa de adaptação. Cada homem e cada mulher traz consigo as próprias bagagens e lições de vida. É natural que as divergências façam parte da construção da relação, que passará a ter os próprios hábitos e costumes. Durante esse processo, é comum que as famílias queiram interferir e orientar o casal. Essa intromissão pode ter consequências negativas e, se você não souber lidar, poderá colocar a sua relação em risco.
Quem não conhece uma mãe que adora dar palpites? Ana Alice Cardoso, moradora da cidade de Santo Antônio do Descoberto (GO), casou muito nova e sofreu bastante com as interferências da própria mãe. “Ela vivia falando como eu devia arrumar a casa, fazer compras, como devia me comportar com a família do meu marido e me obrigava a ir à casa dela, mesmo quando meu marido não queria. Ela se intrometia na educação dos meus filhos e exigia satisfação”, conta.
Ana Alice queria o melhor para o seu casamento e, aos poucos, foi aprendendo a driblar a situação. “Fui vagarosamente tirando o poder dela em minha casa, sem ofendê-la. Parei de participar das reuniões na casa dela e cortava as intromissões. A minha postura gerou conflitos, mas segui firme e não desisti. Comecei a perceber as chantagens emocionais e, infelizmente, acabei me afastando dela. Só assim eu e o meu marido passamos a viver como um verdadeiro casal.”
A participação excessiva dos familiares sempre causa desgaste e falta de privacidade na vida a dois. Por isso, é preciso estabeler limites e mostrar que é capaz de assumir o controle da própria relação. De forma educada e tranquila, deixe claro para os parentes que você e o seu companheiro ou companheira têm capacidade de enfrentar os desafios sozinhos. Saber encarar os próprios problemas é tão necessário quanto saber caminhar com as próprias pernas.
Outra dica: evite falar demais da vida a dois. Ao compartilhar os problemas, o casal abre espaço para receber conselhos e palpites, que nem sempre serão os melhores ou mais adequados. Saber preservar a relação é sinônimo de maturidade. “A intimidade deve ser preservada. Quando você a expõe, dá liberdade aos outros para se envolver onde não deviam”, afirmou o casal Márcio e Danielle Carotti, no programa “The Love School”.
Nem sempre os parentes que interferem querem o fim do relacionamento, mas eles precisam entender quanto essa participação é prejudicial. Sem querer, eles podem contribuir para fragilizar a relação. Dessa forma, é importante apontar os possíveis prejuízos quando notar que as atitudes dos familiares estão atrapalhando. Deixe claro que compreende a preocupação, mas seja firme ao dizer que sabe tomar as próprias decisões.
“Se a sua sogra é inconveniente, exponha isso ao seu marido ou à sua esposa calmamente. Fale sobre o que tem acontecido e diga como você se sente. Se é a sua mãe que causa problemas, tenha uma conversa franca com ela e estabeleça os limites. O diálogo é sempre a melhor solução”, completa o casal de apresentadores Márcio e Danielle.
E quando as interferências prejudicam tanto a ponto de colocar um fim na relação? Um relacionamento de 1 ano e sete meses foi suficiente para que Leonardo Ribas Moreira tivesse certeza de que tinha encontrado uma mulher para toda a vida. Leonardo casou, mas não imaginava que a opinião dos familiares da esposa atrapalharia tanto. “Tudo o que acontecia em casa ela contava para a mãe. Se alguma coisa a deixava insatisfeita, ela tratava de contar. Muitas vezes, voltava do trabalho brigando e eu não entendia o motivo.”
As brigas se tornaram constantes. “Era como se eu tivesse casado com ela e com a mãe dela. Até que um dia eu perguntei se ela queria ir embora de casa e ela disse que sim. Tínhamos apenas seis meses de casados.”
Hoje, Leonardo reconhece que era muito imaturo e que isso o impediu de lutar pela esposa. O casamento acabou, mas restou uma lição. “Eu procuro conhecer ainda mais a pessoa e a forma como ela se comporta com a família durante o namoro. A gente não muda os outros e, por isso, precisa conhecer bem a pessoa para saber respeitar as diferenças.”
Se as intromissões continuarem mesmo depois de manter o diálogo, de sinalizar o incômodo e de impor limites, talvez seja hora de diminuir o convívio com os familiares palpiteiros. “Por mais apegado que você seja à sua família de origem, você precisa colocar sua esposa ou seu marido em primeiro lugar quando se casam. Se o seu parceiro sente que a sua mãe, seu pai, parente ou até os filhos estão acima dele ou dela, isso poderá gerar conflitos”, explica o casal Renato e Cristiane Cardoso, autores do best seller “Casamento Blindado”.
É importante tratar os familiares de forma educada e respeitosa. Mas não esqueça que a pessoa que você escolheu para passar o resto da sua vida é sua prioridade. Por isso, não economize esforço para manter a relação em harmonia e livre de interferências externas.
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