Falta muito respeito a opiniões contrárias por aí. Não há nenhuma lei nas redes sociais que diga que você tem que responder ou reagir a uma publicação, sabia? Vejo muitas brigas em minha time line e feed, principalmente do facebook e do Instagram, por discordância de opiniões.Tenho muitos amigos nas redes socias com opiniões contrarias as minhas. E quando postam algo que eu acho até absurdo, longe dos meus valores, simplesmente ignoro. Para mim, aquilo pode ser terrível, para a pessoa, o correto.

E não tenho a síndrome do adolescente que quer mudar o mundo, para ficar discutindo em redes sociais. Dizendo em posts alheios o que é certo e o que é errado. Sabe aquela coisa de “postou, aguente”? Não considere isso. Muitas brigas seriam evitadas se as pessoas ignorassem.

As reações de “triste” e “argh” do facebook então, trouxeram a senhora discórdia a rede. Que tal usarmos para notícias ruins compartilhadas? Para situações em que a opinião da pessoa não está em questão? É mais elegante não comentar, não levantar discussão.

Tomando como exemplo o que hoje racha o País ao meio, a política, já temos nossas opiniões. E os amigos não precisam pensar como nós e apoiar quem apoiamos. O direito de um começa quando o do outro termina.

Da mesma forma que Fulano, seu amigo, apoia “Joao” e você, apoia “José”, ele pode fazer posts e você ignorar, por discordar e vice-versa. Discussões sobre política, religião e futebol não levam a nada, senão, atritos e estresse.

Isso não é ser “omisso”, nem “aceita tudo” ou “medroso”. É apenas e simplesmente: respeitar o outro. É mais lindo ignorar e mostrar que você cultiva o respeito a opiniões contrárias em redes sociais que sair discutindo. Mostrando ser o “dono da verdade”, dando lição de moral sobre o que é certo ou errado.

O mais intrigante, é quando pessoas que sequer nos conhecem, tecem comentários hatters para tentar nos ofender. Certa vez, assisti no extinto CQC da Band, uma reportagem que mostrava visitas a pessoas que nas redes sociais eram hatters. Na hora de falar sobre, dar entrevista, as pessoas gaguejavam, negavam, mentiam e até pediam desculpas.

Ou seja, na vida real, aquela coragem toda de ofender, usando perfis falsos, sumia. Nome disso? Covardia! Atrás de uma tela de computador aparece doutor em tudo que é assunto e muitos donos da verdade.

E assim, caminha a humanidade, cada um pro seu lado, com a sua verdade e ofendendo quem pensa diferente.

Respeito, gente! É só isso que precisamos: respeito nas redes sociais e na vida. Viu algo que não concorda, mas é a convicção do amigo? Ignore! Seja inteligente!








É graduanda em Psicologia, tem 32 anos. Como o que faz o mundo dela girar, são as pessoas, trabalha com Recursos Humanos. É mineira, bem casada com um Gaúcho lindo. Mora em Porto Alegre desde 2012. Está sempre lendo e ama escrever. Se sente rica, por ter vários livros em uma estante que é o seu tesouro. Ama se engajar em causas sociais, crê que a única coisa que levamos desse mundo, é o que plantamos. E que as boas obras, são fundamentais.