As relações devem abusar da simplicidade, o que quero dizer com isso?
Você já deve ouvido falar de decoração minimalista, aquele onde “menos é mais”, apostam no conceito de ambientes mais limpos, com menos móveis e objetos. Os decoradores que gostam desse estilo costumam dizer que o importante não é quantidade, mas fazer as escolhas certas.

Vamos aproveitar esse conceito pra falar de “Relações limpas”, onde a ideia é um minimalismo relacional.
Existem relacionamentos que são verdadeiras alegorias carnavalescas, parecendo jogos sem fim, e que são tão complexos quanto uma partida de xadrez entre campeões mundiais, onde um fica analisando os movimentos do outro, tentando adivinhar qual é o próximo passo que o outro vai tomar, tentando prever o que o outro vai fazer como resposta ao seu próximo movimento.

Você já presenciou ou até passou por isso, aquela situação onde existem os jogos relacionais. “Se ele demorou pra responder, eu também tenho que demorar, pra mostrar que não me importo”, ou “se ele falar A, eu vou responder B”. E esses jogos relacionais são extremamente perigosos, porque eles quebram a primeira regra básica de qualquer relacionamento saudável, a sinceridade.

Quando usamos desses jogos dentro de um relacionamento deixamos de ser sinceros, isso impede e muito o desenvolvimento de outro fator básico para um relacionamento, a confiança. Como você vai confiar em alguém que precisa fazer “joguinhos” para se relacionar? E as pessoas criam essas estratégias por um motivo bem simples, autopreservação.

Então opte sempre pela simplicidade, valorize e nutra relações simples, onde vocês tenham liberdade e abertura para conversar…
Desculpa te contar, se você está se relacionando com alguém, você já está se arriscando, e determinadas formas de “proteção” irão te atrapalhar muito mais do que ajudar. Além de ser uma demonstração de extrema imaturidade emocional e de grande incapacidade para se relacionar de forma saudável com alguém, porque essas ações acabam por construir situações bem desgastantes, onde você emprega muita energia no ato de tentar prever o que o outro vai fazer, e planejar quais serão suas ações para que assim atinja determinado fim, e isso é muito cansativo.

Muitas vezes esses jogos são os grandes responsáveis por determinar o fim precoce de relacionamentos que tinham uma grande chance de dar certo.

Então opte sempre pela simplicidade, valorize e nutra relações simples, onde vocês tenham liberdade e abertura para conversar, para dizer o que acham que deve ser dito, para demonstrar o que acham que merece ser demonstrado, e que essa capacidade de comunicação sincera seja recíproca, sem medo de artimanhas sentimentais.

Não sustentem relações que parecem grandes alegorias complexas e cheias de significados escondidos, onde o que impera é um constante e desgastante exercício de adivinhação e manipulação.
Pensem nos relacionamentos como a decoração de uma casa, um local entulhado de móveis e objetos, pode dar a impressão de abundância e parecer bonito, mas você vai viver se batendo, derrubando e quebrando coisas. Já uma casa com menos móveis e menos complexa, pode parecer mais simples, mas será muito mais funcional, e agradável de viver.








Sou Psicólogo, e possuo formações também em Coaching, Programação Neurolinguística, Hipnoterapia e Orientação Profissional. Atualmente resido e atuo em Varginha-MG e realizo atendimentos online. Gosto de dizer que sou apaixonado por ajudar as pessoas a realizarem mudanças reais em suas vidas e que acredito no potencial infinito da mente humana.