Empatia: a gentileza de se colocar no lugar do outro.

Ninguém é capaz ou até mesmo obrigado a saber o que se passa em nossa vida pessoal, nossas dores, lutas, dificuldades, tudo aquilo que levamos há tanto tempo e que nos foi difícil suportar para que chegássemos aonde estamos.

Assim como nós mesmos não somos obrigados e capazes de saber o que se passa na vida de nossos irmãos de alma, eles também não.

Nosso dever é sempre pensar dessa maneira e buscar a calma e a gentileza.

A qualquer momento que algo que não seja do nosso agrado acontece, podemos perder as estribeiras e sair de controle, mas o que deve acontecer é o contrário. Precisamos manter controle sobre nossos próprios pensamentos e ações para não deixar que isso tome conta de nós e nos leve a ser rude com os demais.

Como se faz isso?

Pensar sempre no princípio chave da questão que falei no segundo parágrafo: ” Assim como nós mesmos não somos obrigados e capazes de saber o que se passa na vida de nossos irmãos de alma, eles também não.”

Pensando dessa maneira temos a consciência de que não sabemos o que acontece na vida das pessoas que cruzamos todos os dias e da mesma forma devemos lembrar disso e saber que eles podem ou não estar passando por algum momento delicado, e que a maneira como os tratamos pode influir nessa questão.

Ter empatia é nos colocarmos no lugar do próximo.

Como você se sentiria se estivesse passando por algum momento delicado e alguém fosse completamente mal-educado com você? No mínimo, frustrado e sem entender. Da mesma maneira seria se fossem eles no nosso lugar.

Sem dizer que a maneira como tratamos as outras pessoas diz mais a respeito de nós mesmos do que delas.

O motivo por eu estar escrevendo sobre esse assunto é que, com o passar dos dias e de tais acontecimentos, eu vejo que perco a paciência muito fácil e acabo sendo mal-educada com pessoas que não têm nada a ver com o que acontece comigo. No mesmo momento em que eu perco a paciência e acabo cometendo algum ato que não tenha sido o correto, eu me volto para dentro de mim mesma e digo: ”Calma, isso tudo é uma provação, as pessoas não têm culpa e não sabem o que está acontecendo com você ”.

A partir do momento em que eu me digo essas palavras e me acalmo e, silenciosamente, peço desculpas pelo que fiz. Quando tenho a oportunidade de pedir desculpas para alguém que eu tenha feito algo, eu o faço.

O ato de reconhecer o próprio erro e tentar modificá-lo é genuíno. A calma, o entendimento, a capacidade de reconhecer erros e ter empatia fazem toda diferença em nossos dias.

Que tenhamos o discernimento de pensar antes de agir, e quando agirmos negativamente, tenhamos a humildade de reconhecer nossos atos e melhorar.

Meu desejo para todos nós: paz, amor e empatia.








Sou Karen Padilha natural de Cotia-sp , formada em Introdução a Filosofia ( University of Edinburg – Londres), Introdução a Psicologia ( University of Toronto), Origens da vida no contexto cósmico (USP) e Inglês ( Mayfair School of English- Londres). Áreas como filosofia, psicologia e astronomia são fontes de inspiração para meus projetos. Recentemente acabo de publicar meu primeiro livro , ‘’ O que fizeram de mim? Reflexões sobre traumas e transformações” , pela editora novo século , na categoria de Talentos Da literatura Brasileira. Escrevo para o site ‘’ O Segredo’’, ‘’Kacosmic.com’’, ‘'Entrelinhas literárias’’ e ‘’ Academia do Aprendiz’’. Minha Página no facebook chama ‘’ YOUNIVERSE’’ , meu facebook pessoal ‘’ Karen Padilha’’ e meu instagram ‘’Karenppadilha’'.