Aprender a questão do “ser” é a maior lição dessa vida. Mas não “ser”, é uma opção.

Quem não “é”, só pensa em ter. Quem “é”, busca conhecer, transformar, somar e amar.

O antagonismo dos sentimentos humanos nos deixa a deriva em um mar de emoções negativas. De negativa em negativa travamos batalhas diárias, na tentativa de nos conhecermos a fundo.

Só quem é, sabe que existe “terra a vista” e que o solo é fértil, mesmo com tanta água salgada no mundo. Vive de esperança, acorda e se esforça. Lamenta, mas não desiste. Enxerga com facilidade fatos que outros insistem em negar, e espera, mesmo fervendo por dentro, o outro acordar sozinho.

Acusar, julgar, diminuir, humilhar, não fará o outro mudar ou enxergar o que você já tem capacidade de ver.

É difícil Ser.

O maior dilema de quem é, é a solidão.

Ser, exige responsabilidade demais. E a vida social de quem é, se torna chata e enfadonha se decide viver para convencer o cego que ele pode enxergar se quiser. Decide então se recolher, se isolar, se esconder, se camuflar.

Alguns, utilizam fantasias, montam personagens sociais e, sobretudo, acreditam que são reais. Outros piram, se matam, usam drogas, abandonam família, tudo por conta da frustração de não conseguir convencer AQUELES que amam, a ver as coisas claramente, sem preconceitos, sem ignorância, com aceitação e afeto. Mas o antagonismo continua…

Porque uma parte, continua obscura. Se “achamos” que “somos”, deveríamos, primeiramente, tolerar, amar, e principalmente aceitar que eles ainda não enxergam, e que não estão prontos para isso. Mas imaturos que somos, condenamos, julgamos, diminuímos, humilhamos, sem perceber que isso é o que fazem aqueles que julgamos não nos compreender.

Ou seja, nenhum dos dois alcançou o belo significado e o sentido de “SER”.

E ainda nos revoltamos por enxergar, pensamos: Por que então eu fui enxergar as coisas dessa maneira, se nenhuma outra pessoa pensa como eu, ou são poucos aqueles que comungam do mesmo pensamento que eu? Melhor seria que também eu não enxergasse… E também não percebemos que, pensando assim, nos igualamos àqueles que não são, por isso não enxergam um palmo à sua frente.

Para os cristãos cito Jesus, se não fosse ele o único que enxergou certas verdades e as colocou em prática a descrença da maioria absoluta, o que seria de nós? Ainda ele, não foi ele quem disse? “quem tem olhos de ver, veja; quem tem ouvidos de ouvir, ouça”. Parábola do Semeador … Mesmo quem não é cristão pode ver simbologia e semiótica nessas palavras …

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