Você pode fazer alguém sorrir, você pode fazer alguém sentir-se bem, mas fazer alguém feliz é algo que está fora do nosso controle.

Pessoas machucadas, assustadas, corações partidos e desilusões seguidas de desilusões, porque insistimos em procurar no outro, ou em outros, aquilo que falta em nós.

Criamos expectativas que jamais serão superadas, porque elas refletem não o que gostaríamos de encontrar em alguém, mas sim o que gostaríamos de ser.

Parece confuso e contraditório, não é? Mas nossos medos, traumas, e inseguranças estão enraizados nesse vazio que suga nossa alma e cria uma falsa sensação de que alguém, em algum lugar, poderá preenchê-lo e fazer por nós o que nem nós mesmos fomos capazes de fazer, que é nos amar e respeitar, antes de esperar isso de qualquer outra pessoa. Porque ninguém tem o poder de fazer o outro feliz.

Você pode fazer alguém sorrir, você pode fazer alguém sentir-se bem, mas fazer alguém feliz é algo que está fora do nosso controle.

Ser feliz é uma responsabilidade de cada um. E o velho ditado que diz “se você não é feliz sozinho, não será feliz com outra pessoa” é um ensinamento absolutamente verdadeiro.

Quando entramos em um relacionamento, principalmente, um casamento, temos a falsa impressão de que nos tornaremos um só. Mas a verdade é que, estamos todos em uma jornada única e individual, e quando nos relacionamos, somos duas pessoas em jornadas completamente diferentes, mas que decidiram estar juntas. Então como fazer isso funcionar? O primeiro passo é entender que temos responsabilidade de sermos inteiros e completos sozinhos.

Todos, sem exceção, terão suas faltas, seus próprios vazios, seus próprios medos e suas expectativas. Então, quem sabe, se finalmente entendermos que somos os únicos capazes de nos fazer felizes, podemos, sim, encontrar alguém com quem compartilhar nossa felicidade, nossa paz, nosso amor.

Nossa meta deve ser encontrar alguém que transborde junto com a gente, alguém que se conheça, que se ame, que se respeite ao ponto de não poder nos oferecer nada que não seja a mais sublime e pura forma de amor.








Jornalista, colunista, filha do Universo e amante da liberdade. Um ser humano que se encanta a cada dia mais com os mistérios da vida e suas dimensões. Escrever pra mim é desejar e eu desejo que seu espirito seja livre e a alma plena. Que o sonhar traga esperança e que a dor traga entendimento. Em minha jornada fiz como missão questionar e explorar os mistérios desse segredo que e viver.