Que bom seria, se os bons exemplos tivessem a força de contagiar, mudar e transformar o mundo num mundo melhor. Que bom seria!

Referência! Tudo ou quase tudo tem algo como referência. É daí que nasce as comparações, a competitividade, a construção de um novo caminho e a criação de um novo modelo.

Faz parte do controle de qualidade e da evolução. Parâmetros são essenciais e estão presentes em tudo, bastando um olhar mais atento.

Estão nas medidas das receitas na culinária, nos padrões de beleza, no ter e no ser.

É público e notório a importância dos exemplos, um dos tipos de referência, na vida de qualquer um.

Temos a tendência de imitar tudo aquilo que deu certo, em especial as qualidades daqueles que convivemos e admiramos.

Vocês já tiveram a oportunidade de deparar no decorrer da vida com pessoas que com a convivência ficaram parecidas de alguma forma ou de outra, seja no jeito de conversar, de vestir, de andar, na compostura, nos trejeitos, no jeito de pensar e agir…?

Tem alguns que por incrível que pareça ficam iguais até na voz.

Que bom seria, se os bons exemplos tivessem a força de contagiar, mudar e transformar o mundo num mundo melhor.

O que tem faltado?

Será que os valores tem perdido o valor?

Temos passado por inúmeras mudanças bruscas em muito pouco tempo e a correria que nos envolvia, mal dava tempo para pararmos para pensar direito.

Não tínhamos tempo suficiente para absorver tudo o que precisávamos, imaginem então com relação à transmissão de valores para as novas gerações, com os nossos exemplos?

Todo mundo mal para em casa.

São tantas coisas a fazer e a resolver que parecem não ter fim: trabalhar fora, compras de supermercado, farmácia, contas a pagar, afazeres domésticos…

Vira e mexe, deixamos algo para trás, que gostaríamos de ter feito.

Outras vezes, as coisas não saem como desejamos.

No turbilhão das atribuições a qualidade foi substituída pela quantidade e com isso os maiores prejudicados foram nossos filhos que cresceram e foram educados longe de nós, pais, com o agravante de não se ver nas escolas uma matéria específica para a educação moral.

Parece que os princípios morais se perderam entre o certo e o errado com a correria do dia-a-dia.

Eu ainda tive a preocupação de dar o meu melhor, substituindo o pouco tempo disponível com a minha filha em qualidade e não foi fácil, por ter me adjudicado de muitas coisas na esperança de valer a pena no futuro e ter contribuído de alguma forma em benefício dela.

Diria até que essa minha atitude foi como uma “poupança forçada”, num sentido mais amplo.

Amor de mãe, amor maior do mundo, que tudo suporta e tudo supera.

Com certeza ser mãe é: “padecer no paraíso”.

Como mãe e educadora, ainda tenho um caminho pela frente.

Por enquanto não dá para ver qual será o resultado.

Hoje, existe apenas a esperança de colher bons frutos pela frente, apesar de ver um mundo tão diferente daquele de outrora.

Tem horas que dá uma vontade de prender nossos filhos numa redoma, como forma de proteção contra todos os males que vemos por aí e o que nos resta é apenas fazer a nossa parte da melhor forma possível e confia-los a Deus, que certamente os protegerá e fará o que for melhor para eles.

Por mais que sejamos imperfeitos e cheios de falhas, devemos procurar ser bons exemplos para nossos filhos.

Que a semente do bom exemplo possa se espalhar pelo mundo afora, trazendo renovação e o poder de transformação, principalmente no sentido de resgatar valores.

Só seremos capazes de mudar a realidade em que vivemos se cada um fizer sua parte. Planta essa ideia. Bons exemplos fazem a diferença.

*Foto de Martin Guido no Unsplash

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Idelma da Costa, Bacharel em Direito, Pós Graduada em Direito Processual, Gerente Judicial (TJMG), escritora dos livros Apagão, o passo para a superação e O mundo não gira, capota. Tem sido classificada em concursos literários a nível nacional e internacional com suas poesias e contos. Participou como autora convidada do FliAraxá 2018 e 2019 e da Flid 2018.