Quando você oferece o seu melhor, e mesmo assim, não é o suficiente!

Na teoria, todos somos livres para escolher quem amamos, e se, aparentemente, não está funcionando, somos livres para nos retirar a qualquer momento. Mas na prática, essa escolha se torna mais difícil quando sentimos a necessidade de mudar quem amamos.

Muitas vezes, ficamos procurando pessoas que recriem o amor que recebemos, ou não recebemos na infância. Dependendo de como aprendemos a amar ou ser amados, acabamos oferecendo esse amor, ou esperando esse amor dos outros, na vida adulta.

Se crescemos observando um amor desajustado entre os nossos pais, ou acreditamos que o tipo de relacionamento deles é o nosso ideal, poderemos nos tornar vulneráveis e insatisfeitos, ou nos conectar com pessoas que nos fazem sentir insufucientes.

O fato é que nos sentimos atraídos por pessoas que nos remetem ao amor que conhecemos na infância. Ou que nos levem a um lugar de memórias afetivas, com as quais, “achamos” que já sabemos lidar.

Nossos problemas geralmente são gerados porque continuamos a responder a pessoas atraentes da maneira que aprendemos a se comportar como crianças. Nós crescemos, mas o nosso amor continua apegado as carências da nossa criança ferida.

Por exemplo, talvez você tenha crescido com um pai extremamente raivoso, que muitas vezes, se extressava, ficava violento e levantava a voz. A sua reação, pode ter sido a de uma criança que internalizava a culpa, ou seja, se ele estava com raiva, você deveria ser o(a) culpado(a).

Nesse caso, você se fecha para as relações e se torna tímido. Agora, se um parceiro (a) fica zangado(a), você responde se escondendo e ficando de mau humor, você sente que a culpa pode ser sua, aceita as críticas, ae acumula muito ressentimento.

Ou você pode ter sido criada(o) por um pai frágil e vulnerável que se magoava facilmente, e agora, acaba se sentindo atraída(o) por um (a) parceiro (a) que não se responsabiliza, é fraco e exige que você cuide dele.

Você pode estar pensando que está condenado (a) a viver assim pro resto da sua vida, mas isso não e verdade, é possível mudar de um padrão infantil para um padrão de resposta mais adulto em relação às dificuldades nas relações pelas quais somos atraídos.

Você precisa aprender a se comportar de maneira adulta e não mais como a criança que você era. Porque quando você oferece o seu melhor, e mesmo assim, não é o suficiente, não é o outro o culpado, mas sim, a sua forma de amar e de atrair parceiros para a sua vida.

Você não é capaz de mudar o outro, mas é sim, capaz de mudar a si mesmo, consequentemente, você mudará também o tipo de pessoa que se sente atraída(o).

Quando você focar no amor que você quer receber e não, no amor que você já conhece, você vai sentir que isso é o suficiente.

E se você sente que precisa de ajuda para transformar definitivamente a sua forma de amar, me chame no direct @rhamuche, eu posso te ajudar.

*DA REDAÇÃO RH. Texto de Robson Hamuche, idealizador do Resiliência Humana, terapeuta transpessoal e Constelador Familiar. Foto de Vin Stratton no Unsplash

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Robson Hamuche é Terapeuta transpessoal com especialização em constelação familiar, compõe a equipe de terapeutas do Instituto Tadashi Kadomoto (ITK). É também idealizador e sócio-proprietário do Resiliência Humana, grupo de mídia dedicado ao desenvolvimento humano, que reúne informação de qualidade acerca de todo o universo do desenvolvimento pessoal, usando uma linguagem leve e acessível.