O sofrimento é inato a condição humana. Estamos o tempo todo sendo levados a lapidar a maneira como conduzimos e enxergamos a vida.

Tudo está ligado na forma como agimos. Nas reações que obtemos a cada instante de desconforto e frustração.

Estes movimentos são baseados nos valores e crenças que criamos ao longo do percurso, e também, nos princípios que absorvemos como nossos.

Para modificar atitudes é necessário remover raízes profundas, para isso, a pausa é a rainha da transformação.

Nestes últimos 06 meses, imersa em meu mundo particular à beira mar, descobri que só existe o caminho de dentro. Aquele famoso em que a gente rega o jardim e cuida das borboletas.

Quando estamos prontos para nós mesmos, estamos prontos para os outros. Quando observamos nossas feridas, podemos observar as dos outros. E isso não é egoísmo, é compaixão.

A vida volta a fazer sentido quando olho com amor a mim mesma e deixo ir aquilo que não me pertence mais. A vitalidade retorna com delicadeza trazendo vigor ao que antes era desprezo.

“Se pudermos transformar nossa atitude diante ao sofrimento, adotar uma postura que nos permita uma maior tolerância quanto a ele, isso poderá ajudar em muito a neutralizar sentimentos de infelicidade, insatisfação e desgosto.” Dalai Lama.

Amyr Klink, em seu livro “Cem Dias entre céu e mar” conta seu percurso entre a Namíbia e Salvador, nele reconheci que o que importa não é a distancia entre algo que queremos, e sim, a capacidade que temos de superar desafios em prol de objetivos.

Ninguém acreditava em sua faceta de romper o Atlântico, não deram créditos a sua auto-superação e capacidade de realizar sonhos, e por isso eu te pergunto:

O que você precisa para atravessar oceanos?

“Nossa atitude diante do sofrimento passa a ser muito importante porque ela pode afetar nosso modo de lidar com o sofrimento quando ele surgir.” Dalai Lama








Eu escrevo desde criança, fui inspirada por meu avô Hildebrando Affonso de André, o poder das palavras. Sou uma escritora de cartas, escrevo cartas endereçadas para as pessoas que me pedem, todas elas são escritas pensando em uma pessoa especial que me enviou um pedido em particular, mas elas acabam servindo para todos nós! Quer uma carta também? Isa Motta, escritora de cartas, apaixonada por pão de queijo e brigadeiro, mãe da Olívia.