Não por serem lindas, únicas e poderosas, mas por um outro motivo. Simpatizo com a chuva. Simpatizo ainda mais com as pessoas que sorriem quando começa a chover. Mas em algo devo concordar com os não simpatizantes: o céu nublado apaga as estrelas.

Estava voltando para casa depois de um dia de trabalho daqueles.

O céu estava limpo, lindo, estrelado, o que é particularmente raro de se ver em São Paulo.

Antes de levar uma baita buzinada, eu fiquei olhando as estrelas e as estrelas me lembraram… você.

O rock que tocava no carro pareceu até ser silenciado por alguns segundos.

O rock, o barulho do trânsito, o celular acendendo com as mensagens, tudo tornou-se secundário enquanto eu pensava em alguns diálogos que tivemos.

As estrelas me lembraram você por parecerem tão próximas, mas na verdade estarem muito, muito distantes.

BÉÉM!

Acelerei o carro, e continuei o caminho. Como sempre.








Bailarina fora dos padrões posturais, atriz sem sucesso, estilista mal compreendida, me formei por fim em Marketing e me especializei em Invenções Tecnológicas e Redes Sociais. Hoje trabalho, estudo e escrevo para falar menos sozinha. Adoro moda e simpatizo com pessoas pelo tênis que usam, antes mesmo de trocar um “olá”. Sou apaixonada por cinema, séries de tv, viagens, artes e animais. Prefiro ser chamada de “admiradora investigativa” do que “stalker profissional”.