Estou me referindo ao ego alheio e, como consequência, o seu também, a menos que você seja uma pessoa iluminada. Mas isso é raridade, uma vez que todos nós estamos aqui para aprender. Cairemos para depois nos levantarmos quantas vezes forem necessárias para o nosso crescimento individual e coletivo, como consequência.

Vou começar citando um exemplo. Quando estamos envolvidos em uma discussão, percebemos que estamos lidando não somente com o outro, mas também conosco, não é mesmo? Pois é, o outro servirá como um espelho prostrado diante de nós. Então, convém que você não mexa em vespeiros, se não for especialista em digladiar.

De boca fechada

Não que seja bonito ser especialista nesse assunto, mas se você não sabe em que terreno está pisando, aconselho-o a manter a boca desse fogão desligada, para prevenir vazamentos desnecessários. E, se você deixar o “gás”, vazar muito, quando “riscar” o palito de fósforo, por certo terá diante de si uma explosão. Essa explosão, com toda certeza ocorrerá, se houver uma química receptiva diante do seu possível alvo de gatilhos emocionais em desalinho.

O que precisamos ter em mente é que não deve partir de nós essa desarmonia que poderia abalar o equilíbrio do Universo. Torna-se necessário partir de nós a paz que gostaríamos de fazer progredir nos ambientes em que nos encontramos inseridos.

Se algum dia alguém lhe tirar do seu centro, pare, respire, reflita e diga para si mesmo em alto e bom som: “Eu consigo! Eu não preciso brigar, discutir, desgastar-me por uma tormenta que não levará ninguém a lugar nenhum, exceto a uma possível desarmonia relacional.”

É claro que, como humanos, cairemos por diversas vezes nessas armadilhas mas, à medida que pudermos trabalhar o nosso interior em um sentido realmente revelador, estaremos mais próximos de um possível acerto.

No mundo, já existem brigas e desentendimentos em demasia, muita coisa errada e indigna acontecendo para darmos atenção a coisas que não deveriam ter a menor importância. Mas, ao contrário do que parece, essas coisas têm incumbência, sim!

Assumindo a política de boa vizinhança

Por vezes, pode parecer difícil fazer as pazes conosco e com algumas pessoas que estão em nosso ciclo de convivência, e essas pessoas parecem fazer de tudo para desafiar o nosso bem-estar. Mas, escute este sábio conselho que lhe dou neste precioso momento de reflexão: se você passar a ignorar o que só lhe fará mal, sairá desse dilema vitorioso.

Sorria, olhe para si mesmo diante do espelho e diga enfaticamente: “Olá, eu sou a manifestação da política da boa vizinhança que desejo transmitir aos demais.”

Você pode, você consegue! Quer apostar como estou certa?

É chegada a hora de os vencedores mostrarem a que vieram! E nunca se esqueça de que sempre faltará um pouco, quando não se acredita suficientemente na própria magistralidade.

Depois de todos os passos seguramente fomentados, um novo dia surgirá repleto de luz e de realizações. E o melhor de tudo é poder dizer com o coração aberto: “Obrigada, querido Criador, por ter me fornecido força, coragem e discernimento para vencer mais esse desafio!”

E lhe digo mais: depois desses virão outros, porque a vida é exatamente assim. Só os fortes sobreviverão.

Eu lhe desejo muito boa sorte em sua caminhada e fé em Deus, porque ele é poderoso!








Seu lema é acreditar na vida. A escrita, para ela, é uma forma de protesto perante uma sociedade tão carente de sentimentos verdadeiros. Acredita ser essa sua verdadeira missão na terra. Venera os animais conhecidos como irracionais e também o que existe de mais belo e genuíno no interior de cada personalidade que entrelaça o seu caminhar... Para ela, escrever é simplesmente viver! Recentemente escreveu o livro: Minha vida com o transtorno esquizoafetivo. Em uma narrativa emocionante e realista ela discorre sobre o problema que foi obrigada a vivenciar desde os tempos de sua meninice. O livro pode ser encontrado em diversas livrarias espalhadas pelo Brasil.