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Projeto usa testes genéticos para estudar a inteligência humana e gerar diagnósticos mais precisos.

Projeto usa testes genéticos para estudar a inteligência humana e gerar diagnósticos mais precisos.

O projeto denominado “GIP” – Genetic Intelligence Project – analisa a relação entre genética e inteligência. Através do estudo de casos de voluntários e do desenvolvimento de relatórios genéticos mais completos foi possível analisar mais detalhadamente, transtornos muito comuns atualmente.

O GIP traça um relatório completo que estima o Quociente de Inteligência (QI) com base em dados genéticos. Além disso, os pesquisadores identificaram que a ferramenta já pode ser usada também para outras funções.

Por conter um banco de dados exclusivo, que incorpora diversos estudos científicos sobre genes e polimorfismos nucleotídicos simples (SNPs) associados à inteligência, o relatório que se obtém é muito mais preciso.

Além do relatório genético, o GIP também avalia uma série de características neurológicas do indivíduo, como a espessura cortical, o hipocampo, cognição, criatividade, linguagem, habilidades matemáticas e velocidade de processamento.

Qual a importância desse teste e por quê você deve fazer?

A análise desses dados permite identificar condições e predisposições individuais com mais precisão.

“Todos os aspectos mentais estão conectados à inteligência, existem nuances que, caso identificadas, nos ajudam a entender melhor o estado da pessoa, ou mesmo traços que podem levar a determinadas condições. Com o relatório, é possível trabalhar na prevenção”, afirma o Dr. Fabiano de Abreu Agrela, neurocientista com pós-doutorado e especialista em genômica, criador do relatório genético e do projeto GIP.

De acordo com Hitty-Ko Kamimura, farmacêutico e especialista em biotecnologia, responsável pelo desenvolvimento do sistema e aplicação de inteligência artificial ao projeto GIP, os relatórios e testes ajudam também a melhorar diagnósticos de transtornos.

“O GIP permitiu elaborar relatórios mais detalhados sobre autismo, TDAH, TAG, entre outros transtornos frequentes hoje em dia, ajudando profissionais da saúde a realizar diagnósticos mais precisos”, explica.


Conheça alguns casos desvendados pelo projeto GIP:

Caso 1: O relatório genético indicou que a inteligência do paciente deveria ser mais alta do que a medida em seu teste de QI. A análise revelou que o uso de substâncias havia atrofiado seu cérebro, reduzindo sua capacidade cognitiva. Isso motivou o paciente a procurar tratamento especializado.

Caso 2: A análise genética identificou que a inteligência da paciente estava sendo afetada por fatores depressivos. A dificuldade da psicóloga em auxiliar foi superada quando o projeto GIP encontrou genes ligados à depressão, resultantes de traumas na infância. Com essas informações, a paciente pôde revisitar o abuso sofrido através do processo terapêutico.

Caso 3: O relatório destacou uma alta inteligência em testes de QI do paciente, contrastando com baixa cognição e criatividade. Isso o levou a realizar um teste de inteligência emocional e social. Interessado nos resultados e suas implicações, o paciente buscou auxílio profissional recomendado pelo GIP, onde um diagnóstico subsequente de autismo alterou significativamente sua vida para melhor.

Caso 4: Uma jovem, através de seus pais, descobriu ter uma inteligência elevada, não evidente em seu comportamento cotidiano. O GIP identificou predisposições para TDAH e TAG, incentivando a família a realizar testes de QI e uma avaliação completa. Os resultados confirmaram a superdotação da menina, junto com TDAH e TAG.

Conheça os pesquisadores e criadores do GIP:

Hitty-Ko Kamimura – Graduado em Farmácia e adora desenvolvimento criativo, com uma paixão por inovação e tecnologia. Kamimura é um entusiasta em Inteligência Artificial e auxilia no treinamento de IAs privadas. Sua expertise abrange desde a biotecnologia até o desenvolvimento conceitual de softwares.

Fabiano de Abreu Agrela – Dr. Fabiano de Abreu Agrela Rodrigues MRSB é Pós PhD em Neurociências eleito membro da Sigma Xi, membro da Society for Neuroscience nos Estados Unidos , membro da Royal Society of Biology no Reino Unido e da APA – American Philosophical Association também nos Estados Unidos. Mestre em Psicologia, Licenciado em Biologia e História; também Tecnólogo em Antropologia e filosofia com várias formações nacionais e internacionais em Neurociências e Neuropsicologia. Membro das sociedades de alto QI Mensa, Intertel, ISPE High IQ Society, Triple Nine Society, ISI-Society, Numerical e HELLIQ Society High IQ. Autor de mais de 220 artigos científicos e 17 livros.

*DA REDAÇÃO RH. Foto de National Cancer Institute na Unspl

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